segunda-feira, 27 de abril de 2009

No Palmeiras, Mozart vê "vitrine para o bem ou para o mal"

Na chegada ao Palmeiras, o meio-campista Mozart faz questão de demonstrar a personalidade de um jogador que ficou quase uma década na Europa. O reforço alviverde, apresentado na tarde desta segunda-feira na Academia de Futebol, sabe o peso de defender um clube de tradição em sua volta ao futebol brasileiro.A torcida palmeirense ainda é conhecida por sua exigência. Nos compromissos no Palestra Itália, existe o apoio, mas também uma ampla cobrança em caso de resultado negativo.

"Jogar no Palmeiras é uma vitrine, tanto para o bem como para o mal. Espero que, no meu caso, seja para o bem", disse o consciente meio-campista, que fechou contrato com o novo time até o final da temporada 2010.
Nesta quarta-feira, o Palmeiras disputa uma "final" contra o Colo Colo, do Chile, em busca da vaga na segunda fase da Copa Libertadores da América. Só uma vitória interessa ao Verdão. Mozart promete torcer com afinco, já que tem grande interesse em atuar na badalada competição sul-americana.

"Estou trabalhando para entrar na forma física rapidamente, se possível na Libertadores. Sei que a cobrança é grande, a torcida não quer saber se você está bem ou mal. Quero corresponder quando precisarem de mim", reiterou.
Na Europa, Mozart obteve uma boa adaptação em diferentes países. Chegou a ser capitão tanto na Reggina, da Itália, como no Spartak de Moscou, da Rússia. Aos 29 anos, ele acredita que pode trazer grandes alegrias aos palmeirenses. "Tenho muita lenha para queimar", avisou o volante ao ser questionado sobre passagens em clubes modestos do continente europeu. "A minha volta foi uma decisão bem pensada com a minha esposa. A partir do final do ano passado, depois de quase nove anos na Europa, chegou o momento. Minha opção sempre foi o Palmeiras. Em dois dias, aconteceu tudo. Estou muito feliz", encerrou Mozart, substituto dos contundidos Edmilson e Sandro Silva.

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