segunda-feira, 13 de abril de 2009

Corinthians vira a 18 segundos do fim do jogo e toma a vantagem do São Paulo

E na Outra final, nosso rivais venceram praticamente no último segundo de jogo. As duas semi-finais estão iguais agora. Mesmo com os placares adversos, Muricy dá sua opinião de final entre Palmeiras e São Paulo:

- Nós vamos para cima do Corinthians, No Morumbi, o São Paulo dificilmente perde e teremos o apoio da nossa torcida. Nessa primeira semifinal, os mandantes venceram. Por isso que eu acho que a decisão do campeonato será entre São Paulo e Palmeiras – afirmou o treinador, referindo-se aos times que farão a segunda decisiva em casa no próximo fim de semana.

Palmeiras e São Paulo apenas precisam de um placar simples para se classificar, Santos e Corinthians jogam pelo empate. Tudo indefinido, mas isso é tarefa apenas pro final de semana, temos o Sport pela frente ainda.

Forza Palestra!

Luxa defende talento de Neymar, mas avisa: "Podem encostar nele"

O talento do atacante Neymar é indiscutível. Até o técnico do Palmeiras, Wanderley Luxemburgo, elogia o potencial da revelação do Santos. Porém, o comandante alviverde deixa um alerta: o jogador não pode ter privilégios dentro de campo no contato com os adversários.
No primeiro jogo da semifinal entre Santos e Palmeiras, na Vila Belmiro, Neymar priorizou as jogadas individuais e, com isso, ficou exposto ao contato físico. Ele chegou a forçar o cartão amarelo do volante Pierre.

"Trata-se de um menino de 17 anos e, é claro, não pode sofrer faltas violentas. Mas você pode encostar nele. Ele deve ser tratado como qualquer um", afirmou Luxemburgo.
Sereno, Pierre evitou polêmicas ao falar da postura de Neymar em campo. "Ele é diferenciado. Claro que cai com qualquer toque, mas é normal toda essa pressão na marcação dele", analisou.
Neymar foi um dos destaques da primeira partida da semifinal do Paulistão. Ele marcou o gol da vitória de virada do Santos sobre o Palmeiras, no início da etapa complementar.

Verdão classifica Palestra como fundamental para virada

Se a Vila Belmiro fez diferença em favor do Santos, o Palmeiras confia na força do Palestra Itália para conquistar a vaga na final do Campeonato Paulista. No sábado, basta uma vitória simples ante o Peixe para o Verdão assegurar a classificação à decisão do Estadual.
"Hoje o fator casa é fundamental, é muito difícil você conseguir resultado fora de casa. Estivemos na Vila Belmiro e sabíamos da dificuldade, como o Santos terá problemas no Palestra", previu o técnico Wanderley Luxemburgo.Experiente, o zagueiro e volante Edmilson reforça o coro de que o estádio alviverde pode ter grande peso na definição do finalista do Paulistão. "Sabíamos que seria difícil na Vila, mas eles (Santos) terão a mesma pressão quando jogarem no Palestra Itália", previu o camisa três."Teremos três partidas seguidas na nossa casa. Vamos pegar o Sport, o Santos e ainda a LDU na semana seguinte. É uma possibilidade de buscarmos os gols que precisamos", emendou o confiante Edmilson.
Porém, um clássico costuma apresentar imensas dificuldades. Portanto, Luxemburgo pede respeito total ao Santos, que vai entrar em campo com a vantagem do empate para carimbar o passaporte na decisão do Campeonato Paulista.

"Futebol é aberto. Já fui no Palestra Itália com o Santos e compliquei. Também já venci na Vila com o Palmeiras. Você pode ganhar ou perder. O campeonato está aberto", opinou o técnico.
No Palestra Itália, o Palmeiras conta com apenas um tropeço na temporada. No início do mês passado, o time de Luxemburgo caiu diante do Colo Colo, do Chile, em jogo válido pela etapa de classificação da Libertadores da América.

Veja os jogos do Palmeiras no Palestra em 2009:

Palmeiras 3 x 0 Marília
Palmeiras 5 x 1 Real Potosí
Palmeiras 4 x 1 Santos
Palmeiras 1 x 0 Guarani
Palmeiras 1 x 3 Colo Colo
Palmeiras 3 x 0 Barueri
Palmeiras 2 x 0 Noroeste
Palmeiras 2 x 1 Bragantino
Palmeiras 2 x 1 Botafogo.

Luxa encara revés com naturalidade e avisa: "Não acabou"

Depois da grande vitória sobre o Sport, o Palmeiras amargou um revés contra o Santos na abertura das semifinais do Campeonato Paulista. Para o técnico Wanderley Luxemburgo, um profissional acostumado a momentos decisivos no futebol, a derrota faz parte de uma situação natural, até pelas dificuldades de atuar na Vila Belmiro.

"São dois jogos, não terminou, aqui na Vila é difícil jogar, saímos na frente, o Santos virou, os dois lados tiveram chance. Está aberto. Sabíamos que seria difícil vencer, eu trabalhei aqui. Foi um resultado normal", definiu o comandante alviverde.

No sábado que vem, o Santos entra em campo com a vantagem do empate no Palestra Itália. Ao Palmeiras, resta a obrigação de, pelo menos, uma vitória com margem mínima para aproveitar a melhor campanha na etapa de classificação.
Na visão de Luxemburgo, o Verdão deve tomar como referência a virada da semifinal do Estadual do ano passado. Depois de perder para o São Paulo por 2 a 1 no Morumbi, o Palmeiras definiu a classificação em seu estádio.

"Algumas pessoas podem achar que acabou o confronto. Só que ainda tem o segundo jogo. Será difícil para os dois lados, mas não acabou", alertou Luxemburgo.

Satisfeito: Independente do resultado negativo, Luxemburgo procurou elogiar o desempenho do Palmeiras. Durante os 90 minutos, o Verdão aceitou o jogo franco imposto pelo rival. No final, poderia ter igualado o marcador em uma cabeçada de Diego Souza. Fábio Costa salvou."Essa é a característica dos times que eu treino e também do Santos, que parte para cima, apresenta jogadores importantes, que incomodam, tentam o drible", comparou o comandante tricampeão paulista.

Palmeirenses minimizam derrota e confiam na vaga

O Palmeiras acabou derrotado pelo Santos na primeira partida da semifinal do Paulistão-2008. O resultado deixa o Peixe com a vantagem do empate no jogo de volta, sábado que vem, na capital paulista. Ainda assim, o time de Palestra Itália permanece confiante em alcançar a vaga na decisão do Estadual.

"Está aberto para o jogo de volta, agora teremos a chance de jogar em casa. O Santos fez uma boa partida, sua defesa e seu goleiro, o Fábio Costa, com grandes defesas", analisou o goleiro Marcos.
Para o camisa 12, um revés na Vila Belmiro não deve tirar a tranquilidade do Palmeiras, que vinha de uma ótima atuação contra o Sport, pela Libertadores. Afinal, o Palmeiras enfrentou uma grande pressão no compromisso da Baixada Santista.
"O resultado foi normal, jogar com o Santos aqui é difícil. Poderíamos ter segurado o placar, mas o time está de parabéns. Tivemos chance, mas ainda bem que também não levamos o terceiro, que complicaria mais a situação", lembrou Marcos, sobre as investidas do Peixe no contra-ataque.
A opinião do capitão palmeirense foi compartilhada pelo volante Pierre. "É difícil ganhar do Santos aqui, mas também é complicado ganhar do Palmeiras no Parque (Antártica). Agora é a hora da superação. O resultado não foi dos piores, pois uma vitória simples lá (em São Paulo) nos deixará em vantagem. Temos que descansar e guardar energias para fazer valer o nosso mando", pediu o camisa cinco.

Destaque do Palmeiras na partida, o meia Diego Souza foi curto e grosso ao analisar o resultado deste sábado, na Vila Belmiro, e as chances de o Palmeiras chegar à decisão do Campeonato Paulista. "O time foi bem. O resultado não foi o esperado, mas estamos vivos. Tem muita água para rolar ainda. Sabíamos que o Santos era forte em casa, mas, no sábado, vamos com tudo", prometeu.

Ficha Técnica - Santos x Palmeiras

Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 11 de abril de 2009, sábado
Horário: 18h10 (horário de Brasília)
Renda: R$ 560.350,00
Público: 17.773 pagantes
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Everson Luiz Luquesi Soares

Cartões amarelos: Roni, Rodrigo Souto, Robson, Astorga, Pará e Fabão (Santos); Sandro Silva, Marquinhos, Ortigoza, Cleiton Xavier e Pierre (Palmeiras)
Gols:

SANTOS: Kléber Pereira, aos 19 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos dois minutos do segundo tempo.
PALMEIRAS: Keirrison, aos oito minutos do primeiro tempo

SANTOS: Fábio Costa; Pará, Fabão, Astorga e Triguinho; Roberto Brum, Rodrigo Souto, Paulo Henrique Lima (Robson) e Madson (Roni); Neymar (Germano) e Kléber Pereira
Técnico: Vágner Mancini

PALMEIRAS: Marcos; Fabinho Capixaba (Lenny), Maurício Ramos, Danilo e Armero; Edmilson (Sandro Silva), Pierre, Cleiton Xavier e Diego Souza; Ortigoza (Marquinhos) e Keirrison
Técnico: Wanderley Luxemburgo.

E Santos venceu...

Na hora da decisão, o velho equilíbrio dos clássicos entre Santos e Palmeiras voltou a ser visto. Neste sábado, o Peixe apagou a péssima impressão deixada no confronto contra o rival na fase de classificação, quando acabou goleado no Palestra Itália, e deu o troco: bateu o Verdão por 2 a 1 na Vila Belmiro, na abertura das semifinais do Campeonato Paulista.
Agora, o Santos pode jogar pelo empate na próxima semana, no Palestra Itália. Como fez a melhor campanha da fase de classificação, o Palmeiras assegura vaga na final do Estadual com qualquer vitória.
Sem compromissos na Copa do Brasil, o Santos terá a chance de aproveitar melhor o período de preparação da partida de volta. Já o Palmeiras será obrigado a esquecer o Paulistão até quarta-feira, data do compromisso contra o Sport, pela Libertadores.
No clássico, as duas equipes tiveram que superar o desgaste de jogos no Nordeste durante a semana. O Santos atuou em Maceió contra o CSA, enquanto o Palmeiras disputou uma batalha ante o Sport, em Recife. Na escalação, surpresa apenas por parte do Verdão. Com Willians desgastado, o técnico Wanderley Luxemburgo promoveu a entrada do paraguaio Ortigoza no ataque titular ao lado de Keirrison.

No confronto dos artilheiros, tudo igual. Keirrison abriu o marcador e Kléber Pereira deixou empatou ainda antes do intervalo. Na etapa final, o jovem Neymar fez a diferença e assegurou o resultado ao Santos.
O Jogo: O clássico na Vila Belmiro começou emocionante, com investidas dos dois lados. Mesmo sofrendo a pressão da torcida do Santos, o Palmeiras criou a primeira chance, aproveitando um cochilo da retaguarda rival. Aos três minutos, Diego Souza foi acionado por Edmilson na ponta direita e cruzou para a cabeçada de Keirrison. O goleiro Fábio Costa vibrou com a ótima intervenção no alto.
O Santos respondeu no mesmo nível. Após cruzamento de Triguinho da esquerda, Neymar chutou cruzado e o gol só não saiu porque Kléber Pereira chegou atrasado na pequena área.

A partida apresentava um ritmo alucinante. Aos oito minutos, o Palmeiras abriu o marcador. Cleiton Xavier foi lançado por Diego Souza, levantou a cabeça e encontrou Keirrison na área. Na primeira finalização, o K9 parou no goleiro Fábio Costa. Na sobra, o artilheiro foi astuto e empurrou a bola para as redes de cabeça.
Consciente de que a derrota em casa seria um desastre, o Santos partiu para cima do adversário. Aos 15 minutos, Neymar viu sua finalização ser salva por Maurício Ramos quase em cima da linha. Quatro minutos depois, o empate foi inevitável. Kléber Pereira aproveitou cobrança de escanteio de Madson na esquerda, dominou a bola com imensa categoria e mandou uma bomba para vencer Marcos.
A determinação das duas equipes em busca do resultado positivo chamava a atenção. O Santos insistia nas jogadas pelo lado do campo, mas faltava qualidade na hora do cruzamento. No contra-ataque, o Palmeiras, em contrapartida, quase desempatou. Aos 36 minutos, Cleiton Xavier fez o levantamento da intermediária e Keirrison cabeceou na trave.
Deslize fatal: Na volta do intervalo, o Palmeiras retornou com duas substituições: Sandro Silva e Marquinhos ficaram com as vagas de Edmilson e Ortigoza. Porém, o Verdão começou desatento e levou um gol logo aos dois minutos da etapa complementar. Neymar recebeu a bola com estranha liberdade na entrada da área, girou sobre Maurício Ramos e só teve o trabalho de tirar de Marcos: 2 a 1.

A partir dos 20 minutos, o Santos mudou de postura. Contundido, Neymar cedeu seu lugar ao volante Germano. Imediatamente, Luxemburgo deixou sua equipe mais ofensiva com a presença de Lenny no lugar de Fabinho Capixaba.
No fim, os dois goleiros evitaram a mudança de placar. O Peixe, apesar de mais precavido, viu Robson parar em grande defesa de Marcos. No Palmeiras, Diego Souza ficou perto de balançar as redes de cabeça, mas Fábio Costa mostrou elasticidade para desviar a bola a escanteio.