quarta-feira, 10 de junho de 2009

Goleiro Bruno faz piada com Keirrison: "Esse a natureza marca"


O primeiro trabalho do Palmeiras na inter-temporada em Atibaia teve Bruno como destaque. Em um treino de finalizações, o goleiro provocou todos os atacantes, e mirou principalmente em Keirrison. O camisa 9, contestado pela torcida por fazer apenas dois gols nos últimos 11 jogos, foi satirizado antes mesmo do primeiro chute.


"Nem vou falar daquele último ali. Este deixa que a natureza marca", gargalhou o arqueiro reserva, apontando para Keirrison, que ria timidamente com as duas mãos na cintura.

Os atletas de linha foram divididos em três grupos, e o centroavante era o último de sua fila. O desempenho foi ruim: em seis finalizações, o artilheiro alviverde na temporada chutou quatro para fora, uma defendida pelos pés de Deola (terceiro goleiro) e acertou apenas um nas redes.

"Olha que ridículo! Pega este fraco! O Keirrison não faz um gol em mim há oito coletivos", esbravejava Bruno. Pouco depois deste comentário, o camisa 9 teve a responsabilidade de fazer a última finalização. Parado em frente a Marcos, bateu rente à trave, para fora.

Mas não foi só Keirrison que sofreu com Bruno. O goleiro desafiou a todos e chegou até a ouvir conselhos de Marcos. "Goleiro que provoca atacante sofre, hein?", avisou o camisa 12. "Olha gente, quem está falando é ele!", completava o titular.
Depois do treinamento, os provocados, que tiveram aproveitamento abaixo dos 50% nas finalizações na manhã desta quarta-feira, davam risadas. "O Bruno parece que tomou Gardenal hoje, né?", indagou o zagueiro Maurício Ramos.

"Isso é normal, tem que descontrair para o ambiente ficar bem melhor aqui. Mas o (preparador físico Antônio) Mello deu estes chutes só para descontrair, o treino era físico", enfatizou o volante Pierre. "Ninguém pode perder. Vamos ficar quase cinco dias em Atibaia e o Bruno fica falando... Ele que pega mais no pé", contou o camisa 5.

Sacconi vive fase inédita: sem interessados e raras chances no Verdão

Deyvid Sacconi chegou ao Palmeiras no segundo semestre de 2007 indicado pelo então técnico Caio Júnior como alternativa para ausências de Valdívia. Terminou o ano pleiteando vaga de titular e iniciou a temporada seguinte, já com Wanderley Luxemburgo, como opção quase certa após do intervalo. Uma séria lesão no joelho, porém, o tirou dos campos entre fevereiro e setembro. E o meia perdeu espaço a ponto de nem ser inscrito na Libertadores.

"Nunca vivi esta fase. Surgi no Guarani como promessa e era titular absoluto. É normal quando um atleta não está jogando outros clubes demonstrarem interesse, mas nenhum outro clube me procurou", revelou o jogador de 22 anos, vinculado ao Palestra Itália até 30 de junho de 2011.
Nesta temporada, o atleta, que tem 100% dos direitos econômicos ligados ao Verdão, só participou de cinco jogos, quatro pelo Paulista e nos 2 a 1 impostos no Vitória no último domingo, pelo Brasileiro. À sua frente, o técnico já colocou Evandro (hoje no Atlético-MG), Marquinhos e Willians, além dos titulares Diego Souza e Cleiton Xavier. Todos jogadores da Traffic, fundo de investimentos parceiro do clube.

"Escuto comentários sobre isso, mas mais importante do que não ser da parceira é ser do clube. Tenho que agradar ao treinador, que vai colocar quem achar melhor. E ele conversa, assume a responsabilidade de tudo que acontece. No futebol, tenho que acatar, respeitar a hierarquia. Só cabe a mim treinar para ter minha chance novamente", responde Deyvid.
Para se motivar, o meio-campista usa as raras oportunidades que teve em 2009, quando chegou até a fazer o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Guarani no Estadual. "Tudo é fase. Tento tirar coisas boas e resumo tudo em paciência e muito trabalho. Minha consciência está tranquila porque, nos poucos minutos que tenho entrado, dei conta do recado. Fico chateado, mas não posso me abater", contou.

Como todo jogador de futebol, o garoto sonha em ser titular do seu time e chegar à seleção brasileira. E se diz certo de que é com Wanderley Luxemburgo que tem possibilidades de vencer na carreira. Por isso, aposta mais em uma boa impressão nos quatro dias que o elenco ficará em Atibaia do que em tentar a sorte em outra equipe.
"Não penso em sair. Se eu continuar sem jogar e a diretoria quiser me emprestar, tem que ser para um clube com um bom elenco para compensar. Se sair para um clube que não for igual ao Palmeiras e que me dê dor de cabeça, como salário atrasado, prefiro ficar porque aqui tenho tudo. Só falta ter mais chances", comentou.

Irregular, Palmeiras vê "chances altíssimas" do bi continental

Excluindo-se as tranquilas vitórias sobre o Real Potosí, da Bolívia, antes da fase de grupos, o Palmeiras só teve dificuldades nesta edição da Libertadores, tanto que segue para as semifinais apenas se vencer ou empatar por mais de um gol contra o Nacional, no dia 17, no Uruguai. E é exatamente esta sequência sofrida que anima o time na busca pela taça que não fica no Palestra Itália desde 1999.

"O Palmeiras está em um nível altíssimo. Até pela nossa situação, falei com alguns companheiros que nesta Libertadores a gente tem tudo para ficar com o título, por tudo que passamos: grupo da morte, classificação complicada...", relembrou Cleiton Xavier.

O próprio camisa 10 ganhou status de herói no torneio. Depois de perder para a LDU no Equador e Colo Colo no Palestra Itália, além de empatar com o Sport em casa, o Verdão alcançou sua terceira vitória na etapa de chaves e a vaga nas oitavas graças a um golaço do meia no últimos minutos de jogo contra o Colo em Santiago.
Classificado em segundo lugar no chamado "grupo da morte", o time passou para as quartas de final graças a mais uma noite iluminada de Marcos. O goleiro garantiu derrota por 'somente' 1 a 0 para o Sport em Recife - mesmo placar da ida em São Paulo - e defendeu três cobranças na decisão por pênaltis.

Para bater os uruguaios, que deixaram o Palestra Itália comemorando empate por 1 a 1, Wanderley Luxemburgo ainda busca a melhor formação. Por isso, treina a partir desta quarta-feira em Atibaia algumas possíveis formações para triunfar em Montevidéu e também no domingo, quando recebe o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro.

"O Wanderley está procurando um melhor posicionamento. É difícil fazer uma análise. Não foram muito jogos seguidos com a mesma equipe. Mas tenho certeza que ele procura o que tem de melhor", argumentou Cleiton Xavier.
Aprovação de campeão - Um dos destaques na única conquista de Libertadores da história do Palmeiras, Alex também tem esperanças no bicampeonato do Verdão. O meia do Fenerbahce, entretanto, está mais certo é de que neste ano, pela primeira vez desde 2006, o título será de um brasileiro.

"Acho que este título não sai do Brasil. Os times brasileiros têm que acreditar que é possível, porque todos têm qualidade", comentou, pedindo humildade aos compatriotas. "Tem que jogar bola e respeitar a qualidade dos adversários. Muitas vezes, os times brasileiros são melhores tecnicamente, mas acabam perdendo", apontou.

O otimismo do ídolo alviverde é tanto que ele não descarta nem uma vitória sobre o Barcelona, atual campeão europeu, em uma final de Mundial de Clubes. "O Barcelona agregou compactação com jogadores sempre próximos e qualidade com a bola no pé. É complicado porque o time dos caras está espetacular, bonito de se ver. Mas um time brasileiro tem condições de vencer, como fez o Inter", recordou.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

No final, Verdão vira sobre Vitória e encerra jejum

O Palmeiras deu fim a uma incômoda sequência negativa de cinco partidas. Na tarde deste domingo, a equipe do técnico Wanderley Luxemburgo teve uma atuação confusa e, ainda assim, conquistou um êxito na base da raça: 2 a 1 sobre o Vitória, no Palestra Itália, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.Apesar de contar com o apoio da torcida, o Palmeiras oscilou muito durante os 90 minutos. No primeiro tempo, faltou força ofensiva ao Verdão, que foi dominado pelo adversário. Na etapa final, o Verdão utilizou três atacantes e obteve a vitória na base do abafa.



O resultado faz o Palmeiras chegar a oito pontos e subir para o sexto lugar da classificação do Brasileirão. Já o Vitória estaciona nos nove pontos e perde a chance de encostar no líder Internacional - está na terceira colocação.Na próxima rodada, o Palmeiras enfrenta um concorrente direto ao título: o Cruzeiro, no domingo que vem, novamente no Palestra Itália. No mesmo dia, o Vitória pega o Internacional, no Barradão.

O jogo - As duas equipes entraram em campo com esquemas definidos para buscar os três pontos. O Palmeiras tomava a iniciativa das ações e procurava variar suas jogadas, com investidas pelas duas laterais do gramado.

Já o Vitória, com a presença de três zagueiros, priorizava o contra-ataque. Pela direita, o lateral Apodi era a principal arma dos baianos, que tinham dificuldades em alguns momentos para barrar os meias Diego Souza e Cleiton Xavier.
Porém, Palmeiras e Vitória amargavam o mesmo problema: as finalizações. De um lado, Adriano teve a chance de marcar, mas prendeu demais a bola e proporcionou o corte da zaga paulista. Do outro, quando apareceu um pequeno espaço, Obina chutou mais o chão do que a bola, levando a torcida alviverde ao desespero.

O primeiro arremate em direção ao gol ocorreu aos 29 minutos. Adriano pegou a sobra na entrada da área e bateu para firme defesa de Marcos. Pouco depois, mais Vitória no ataque. Vanderson acompanhou o contra-ataque armado pela direita, recebeu na área e também demorou a chutar. Pierre fez o corte.
Bem armado, o Vitória percebeu a queda de rendimento do Palmeiras, que ficou perdido em campo. Aos 41 minutos, Marcos fez uma defesa impressionante na cabeçada de Roger. Na definição do lance, Pierre salvou a segunda finalização do centroavante. Aos visitantes, sobrou a opção de reclamar que a bola teria entrado na intervenção inicial do arqueiro palmeirense.
Justiça e virada: Depois de perder boas chances antes do intervalo, o Vitória abriu o marcador no início do segundo tempo. No primeiro minuto, Leandro Domingues escapou nas costas da zaga e chutou para grande defesa de Marcos. Apodi acompanhou a jogada e apareceu para aproveitar a sobra.

Imediatamente, Luxemburgo colocou Ortigoza no lugar de Mozart e avançou suas linhas. Na base do abafa, o Palmeiras passou a pressionar. Aos dez minutos, Obina acertou uma bicicleta dentro da área que parou em Viáfara. Ainda assim, a torcida acordou e passou a apoiar.
Aos 20 minutos, o Palmeiras foi premiado com o empate. Ortigoza recebeu passe de Cleiton Xavier e tocou na saída de Viáfara. A bola ainda desviou no pé do goleiro do Vitória antes de entrar.

A igualdade deixou o jogo empolgante. As duas equipes partiram em busca do resultado positivo. Aos 27 minutos, um lance incrível. Roger saiu na cara do gol e parou em novo milagre de Marcos. Na sequência da jogada, Leandro Domingues arriscou de fora da área e acertou o travessão.
No fim do jogo, quando todos esperavam o empate, o Palmeiras virou. Aos 45 minutos, Maurício Ramos aproveitou escanteio batido da direita por Cleiton Xavier e completou de cabeça, proporcionando euforia aos torcedores.

Nossa opinião: Não jogamos nada, time todo desorganizado, merecia a derrota até, mas futebol é futebol, desta vez roubaram a favor da gente, fato que não acontecia a um bom tempo, e desse jeito, não vamos muito longe nesse campeonato, não é ser negativo ou coisa assim, é que não estamos apresentando um bom futebol e temos que jogar muito se quisermos continuar com o sonho do título, próxima rodada o bixo vai pegar, quero ver daí, jogando no Palestra contra um Vitória, sem desmereçer a equipe adversária é claro, era pra vencer por mais gols de diferença, quero ver contra o Cruzeiro. Até mais palestrinos, e vamos sacudir esse Verdão!

domingo, 7 de junho de 2009

Em jejum, Verdão pega Vitória para abafar 'pressão'

Cinco jogos sem vitória: a marca negativa traz um evidente incômodo ao Palmeiras. Por isso, o resultado positivo aparece como uma clara necessidade ao Verdão no jogo deste domingo, às 16 horas, no Palestra Itália, frente ao Vitória, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
"Sem dúvida nenhuma, existe uma pressão. Um time como o Palmeiras não pode ficar cinco partidas sem vencer", reconhece o meio-campista Cleiton Xavier, um dos destaques do setor de criação alviverde.

O sentimento de desgosto no Palestra Itália é prolongado no momento em que o elenco observa a atual classificação no Campeonato Brasileiro: o Palmeiras está em 12º lugar, com cinco pontos. O líder Internacional tem 100% de aproveitamento na competição - 12 pontos.
"No ano passado, o Fluminense focou todas as suas forças na Libertadores e se complicou. O nosso objetivo é tentar separar as competições", diz o volante Pierre, confiante em um placar positivo neste domingo.
Porém, o próprio grupo palmeirense assume que o Campeonato Brasileiro pode influenciar na Libertadores. O Verdão sabe que o reencontro com as vitórias é fundamental para o desafio contra o Nacional, do Uruguai, na definição de uma vaga para a semifinal da competição sul-americana. O jogo está marcado para o dia 17 de junho.
Mais uma vez, o Palmeiras aposta no centroavante Obina para manter o poder de fogo em seu setor ofensivo. No empate diante do Barueri, o ex-jogador do Flamengo encerrou com um jejum de cerca de seis meses sem marcar.

"O Obina está se entrosando com o nosso grupo, é um cara lutador, que também sabe fazer gols. Ainda por cima, parece que se identificou com a torcida do Palmeiras", detecta Cleiton Xavier.
Na volta ao Palestra Itália, o Palmeiras amarga desfalques nas laterais. Expulso contra o Barueri, Wendel cede lugar ao jovem Henrique, recém-contratado do Ituano. Já o colombiano Armero está na seleção colombiana. Jefferson é o substituto. Nesta semana, também apareceram problemas no setor ofensivo: Lenny sofreu uma fratura no pé, enquanto Marquinhos será novamente operado de uma hérnia inguinal.

No Vitória, o principal desfalque é o atacante Neto Baiano, suspenso. Já o meia William e o centroavante reserva Washington ficam de fora devido a uma cláusula contratual de empréstimo exigida pelo próprio Palmeiras. Roger e Robinho serão as novidades entre os titulares.
Independente das ausências, o técnico Paulo César Carpegiani cobra personalidade do Vitória para buscar os três pontos contra o Palmeiras. "Nós temos o objetivo de vencer no Palestra Itália. Sabemos da qualidade do nosso adversário, mas quero atitude dos meus jogadores", explica o treinador.

FICHA TÉCNICA: PALMEIRAS x VITÓRIA

Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Data: 07/06/2009 (domingo)
Horário: 16 horas
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Assistentes: Gilson Bento Coutinho (PR) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (Fifa-RO)

PALMEIRAS: Marcos; Henrique, Maurício Ramos, Danilo e Jefferson; Pierre, Mozart, Cleiton Xavier e Diego Souza; Keirrison e Obina.
Técnico: Wanderley Luxemburgo.

VITÓRIA: Viáfara; Wallace, Victor Ramos e Anderson Martins; Apodi, Uellinton, Vanderson, Robinho, Leandro Domingues e Adriano; Roger.
Técnico: Paulo César Carpegiani.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Leão: novo treinador do Sport

Confira a entrevista inédita que o técnico Émerson Leão deu para o Palmeiras Brazil, nela, ele fala dos planos, fala qual é a emoção treinar um time tão pequeno, fala o que vai fazer com o elenco limitadíssimo do time do Nordeste. Confira:



Palmeiras Brazil: Leão, o que você acha desta nova etapa de sua vida? o que o torcedor rubro negro poderá esperar de sua equipe?

Leão: Treinar o Sport é sempre bom, como todos sabem comecei por aqui e é muito bom voltar para a equipe que te consagrou em alguma coisa, sei da paixão rubro negra pelo seu time, elas sempre querem que o Sport vença e ganhe, mas sei, que apesar de toda minha expêriencia, isso não será sempre possível. Temos um elenco limitado, tentarei pedir a diretoria reforços mais jovens para apostar na velocidade, é o que falta no Sport nesse momento em meu ponto de vista, aqui tem jogadores experientes, muito rodados, mas velhos, não aguentam o pique.

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Palmeiras Brazil: Como novo treinador, o que você achou da polêmica envolvendo Nelsinho Baptista quando ele virou-se para Ciro e o chamou de "mulherzinha"?

Leão: Acho que a opção sexual de cada um não deve ser exposta desta maneira, o garoto é jovem ainda e não pode ouvir esses absurdos por parte de uma pessoa que nem de sua família é. Treinei o São Paulo por muito tempo quando conquistei o título paulista de 2005, e sou a pessoa que mais sabe se controlar com esse tipo de coisa, eu via um cidadão lá que não posso dar nome agora, rebolando nos treinamentos, ensaiando comemorações dúvidosas, quando um jogador pedia por uma massagem para nossos fisioterapeutas era ele quem se prontificava a fazer. Sei lidar com esse tipo de coisa e isso não vai me encomodar, farei de tudo para não estragar a reputação do garoto.

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Palmeiras Brazil: Surgiram boatos, que o senhor colocará Magrão na reserva. É verdade este fato?

Leão: Eu mal cheguei e a imprensa já está colocando coisas na minha boca. Eu não tenho o porque de tirar o goleiro Magrão do gol rubro negro, até porque pelo que vi aqui, e por ser um goleiro de ofício em minha carreira como jogador, não temos goleiro pra substituir ele, nossos dois outros goleiros são de pelada de fim de semana, com todo respeito, contando até com o peso dos indivíduos, que não é pouco não. Pelo o que deu para ver, os companheiros relatam que o goleiro não está em uma boa fase, certamente também tenho a certeza que ele sofreu um trauma após eliminação na Libertadores, onde viu o Marcos defender três penâltis e ele apenas um que foi muito mal batido vale ressaltar. Mas tenho a certeza que Magrão irá me ajudar muito nessa caminhada rumo a Libertadores 2010.

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Palmeiras Brazil:
Libertadores 2010? O senhor está pensando nisso?

Leão: Na verdade não. Como disse, o elenco daqui é bem limitado e técnicamente fraco, iremos apostar em jogadas pelo alto para tentar fazer os gols, tenho certeza que reforços virão, até ontem mesmo, quando tudo se resolveu entre eu e o clube, eu pedi um novo camisa 10 para a equipe, e nomes já surgiram no mercado, um deles é de Marcelinho Carioca, mas que já foi recusado pelo jogador, ele preferiu jogar no futebol paulista. Mas outros reforços podem estar vindo, estamos correndo atrás. O mais provavél a vir é o atacante Jorge Preá, que está atualmente no Atlético Paranaense, a diretoria me confirmou que está trocando ele por Paulo Baier e mais alguns trocados e pediu minha confirmação para esta contratação, na verdade eu nem sei quem esse jogador é, mas do jeito que estamos tudo o que vier é lucro. Mas meu pensamento em relação aos reforços está distante, penso mesmo em por o Sport Clube Recife pra jogar bola, e dou minha palavra que eu irei fazer esse time permanecer na primeira divisão, fiz isso com o Corinthians em 2006, e olha que aquele time era muito pior que esse daqui.

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Palmeiras Brazil: De quantos anos é o seu contrato com o clube?

Leão: São 2 anos. Mas quero ficar aqui pelo menos uns 3. Estou carente de títulos e creio que com 3 pernambucanos eu saio da fila. O planejamento é para longo prazo aqui, e haja o que hajar, o Sport vai ser campeão pernambucano quando eu estar aqui.

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Palmeiras Brazil: Surgem boatos, que a diretoria na época de Nelsinho Baptista estava para vender ou emprestar o volante Sandro Goiano por pedidos do treinador, já que ele estava sendo pouco utilizado por Nelsinho. Como fica essa situação agora com você no comando?

Leão: Sandro Goiano é um jogador forte, catimbeiro, às vezes dá umas exageradas nas divididas mas é para mostrar seu talento, tenho a certeza que comigo ele será muito bem aproveitado, com a saída de Paulo Baier tem tudo para ser titular, já que meu pensamento é por o clube para jogar em um 6-3-1. Então deixo minha palavra que ele irá permanecer no clube, pra mim ele é invendável, inegociável e imprestável.

Em treino de finalizações, Lenny fratura pé e desfalca por 90 dias

Após dois dias de folga, o Palmeiras voltou a treinar nesta quarta-feira. E já ficou com um desfalque para os próximos três meses. Em treino de finalizações durante a tarde, Lenny sofreu fratura do pé direito e só deve ficar à disposição novamente em setembro. Com isso, está fora da Libertadores, retornando apenas na reta final do Brasileiro.

"Foi uma fatalidade, mas que pode acontecer com qualquer jogador. O prazo de recuperação nesse caso é de 90 dias para voltar a treinar", informou o médico Rubens Sampaio, confirmando entorse no pé direito, com fratura do quinto metatarso do jogador de 20 anos.

O atacante não vinha sendo titular e, nas últimas partidas, dificilmente tem ficado no banco de reservas. O camisa 19, no entanto, começou o ano bem, encerrando jejum de 699 dias sem marcar gols, assinalando inclusive todos os tentos da vitória por 3 a 2 sobre a Ponte Preta na quarta rodada do Campeonato Paulista.
Agora, o jogador tentava se recuperar quando sofreu o baque. "Claro que estou muito triste. É raro eu ter algum tipo de lesão. O jeito é esperar e continuar dando força para os meus companheiros durante a recuperação", declarou Lenny.

Wanderley Luxemburgo já havia comandado atividades físicas durante a manhã desta quarta-feira. À tarde, trabalhou por aproximadamente 1h20, em um treinamento de finalização, jogadas ensaiadas e de bola parada. Nesta quinta-feira, o elenco volta a treinar em dois períodos. Ao meio-dia, o clube apresenta seu novo uniforme.

Sou Colorado mais doque nunca

O Internacional perdeu para o Coritiba no Couto Pereira, mas avançou a final da Copa do Brasil para enfrentar o Corinthians, que novamente chegou a final passando por um time carioca na semi, desta vez o Vasco, que não conseguiu marcar e o 0x0 acabou tirando a equipe vascaína da competição. Inter e Corinthians decidem a vaga na Libertadores da Ámerica de 2010, além de conquistar o título da segunda competição mais importante do Brasil. Como foi ano passado, os gambás correram, correram, e morreram na praia, este ano não será diferente. Avante Colorado, sou Inter desde criancinha.

Ps: Alguém reparou no peso do gordo? Daquele jeito té minha vó de 90 anos consegue tirar a bola dele.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Vitória propõe ao Verdão liberação de 'emprestados'


Uma cláusula contratual barra a presença de cinco jogadores no confronto de domingo entre Palmeiras e Vitória, pelo Campeonato Brasileiro. No início do ano, a negociação por empréstimo levou o meia Marquinhos e o atacante Willians ao Palestra Itália. Em troca, os baianos receberam o zagueiro Thiago Gomes, o meia William e o atacante Washington. No acordo, nenhum atleta poderia enfrentar o ex-time em 2009.
No entanto, a diretoria do Vitória aceita uma conversa para que os jogadores sejam aproveitados.
"É uma cláusula comum hoje em dia, mas não concordávamos com essa exigência. Foi um pedido do Palmeiras. Se houver um acordo, a gente topa na hora. Nosso treinador (Paulo César Carpegiani) já aprovou", explicou o vice-presidente de futebol do clube baiano, Jorge Sampaio, em entrevista à Rádio Record.

O Palmeiras pediu um prazo para analisar a oferta do Vitória. "Vamos conversar na reapresentação do grupo (nesta quarta-feira) com o Wanderley Luxemburgo. Se nos interessarmos, vamos entrar em contato com o Vitória", disse o diretor de futebol do Verdão, Genaro Marino.

Em caso de liberação, o Vitória pretende escalar apenas o meio-campista William como titular. Já Thiago Gomes e Washington normalmente são opções para o banco de reservas.
No Palmeiras, somente Marquinhos poderia ser utilizado por Luxemburgo. Afinal, Willians continua em tratamento de uma contusão no púbis e será preparado para o jogo de volta contra o Nacional, do Uruguai, pelas quartas de final da Libertadores da América.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Adeus Luxemburgo, pede pra sair, essa foi demais...

A constatação de Wanderley Luxemburgo de que falta um "jogador decisivo como Ronaldo e Nilmar ao Palmeiras" gerou discordâncias no elenco e até no Corinthians. O técnico tratou de justificar sua argumentação: precisava de atletas com outra característica nos últimos jogos, especificamente no empate por 1 a 1 contra o Nacional, na quinta-feira, pela Copa Libertadores.

"Não falei que os jogadores do meu time não prestam. Falei que faltavam jogadores com as características do Nilmar e do Ronaldo, que são os que eu citei. Contra o Nacional, precisava de alguém que driblasse, rabiscasse", comentou o treinador.

As palavras do treinador são uma resposta à repercussão do caso. Luxemburgo fez questão de saber o que Mano Menezes disse sobre sua declaração e preferiu concordar com o técnico corintiano, que vê em Diego Souza - seu comandado no Grêmio em 2007 - um jogador capaz de ser decisivo.

"Respeito o Mano. O Diego Souza faz mesmo a diferença. O Keirrison e ele são grandes jogadores mesmo, só não têm as características que eu precisava naquele jogo", reforçou o técnico palmeirense.

Como senão bastasse, Luxemburgo aproveitou para responder também a Pierre, outro que viu nos homens de ataque um "diferencial" no Verdão. "Naquele jogo, por exemplo, eu precisava de um volante como o Rincón, o Mazinho, que soubesse sair jogando. Mas eu tinha o Pierre. Não que o Pierre seja mau jogador. Ele só não tem as características que eu precisei na quinta-feira", comparou.

Nossa Opinião: Pra mim, quem é capaz de criticar o Pierre não mereçe meu respeito. Já chega Luxemburgo, trate de escalar esse time correto, lá, nós precisavámos de um técnico que não entrasse com 3 zagueiros mais dois volantes jogando em casa e com o Nacional totalmente recuado, lá, nós precisavámos de um treinador que colocasse o Ortigoza, que vinha resolvendo a situação nos últimos jogos do que um jogador acima do peso e que treinou dois dias no máximo na academia, lá, nós precisavámos de um treinador, que quando estava ganhando o jogo e vendo que após mudar seu esquema com 3 zagueiros e dois volantes, permanesse naquela mesmo, não precisavámos de um técnico frouxo, de um técnico cagado, que colocou em campo um tal de Jumar, segundo jogador mais odiado pela torcida, e que, por mais que ele coma o rabo de nosso treinador, nosso querido técnico não pode gostar tanto dele assim porque o nível de seu futebol é uma coisa absurda, aí está um dos fatores que levou nosso time a ser derrotado naquela quinta feira, mas falar mal do Pierre, um dos poucos que está jogando, ele só pode estar de brincadeira, vá treinar Moradei, vá treinar outros volantes por aí então, seu mercenário filho da p*. Ganha uma fortuna por mês para não fazer nada, pra ficar sentado os 90 minutos inteiros e ainda falar mal de nossos jogadores, que moral você está dando pra ele seu burro? "Lá, precisavámos de um treinador campeão da Libertadores, e que consecutivamente, saiba como jogar esta competição, não que Luxemburgo seja um mal treinador, mas não tinha as características que a torcida precisava para aquele jogo" - Fim de post.

Obina agrada filha e desabafa: "Para quem me criticava, está aí"


Na primeira vez em que foi titular do Palmeiras, Obina foi mal no primeiro tempo. Errava no domínio e nos passes. A torcida, porém, o perdoava por sua garra - dava carrinhos mesmo em bolas que saíam pela lateral. A disposição foi premiada com um gol em que o atacante demonstrou estilo para matar a bola. Era a hora de desabafar.

"Tantos me criticaram, tanto falaram mal de mim, que eu não tinha mais qualidade para jogar em um time grande, que eu não ia mais fazer gol... É assim que se mostra. Está aí", declarou Obina na saída de campo, depois de fazer seu primeiro gol desde 30 de novembro, quando ainda estava no Flamengo.

Mesmo em jejum, o jogador ganhou simpatia da torcida. Como quando entrou na sua estreia na quinta-feira contra o Nacional do Uruguai no Palestra Italia, teve seu nome intensamente gritado no empate por 2 a 2 com o Barueri neste domingo. E já pensava no que ia ouvir quando chegar em casa.

"Minha filha, de dois anos, me cobrava, falava 'Papai, gol!'. Com certeza ela e minha família ficaram felizes. O gol ia sair a qualquer momento, sabia que não ia ficar um ano sem fazer gol. E a torcida me passou confiança, quero retribuir trabalhando a cada dia. Tive um prazer muito grande em fazer este gol", disse, aliviado.

Um resultado tão rápido em uma contratação inicialmente reprovada deixa Luxemburgo em êxtase. O técnico desafiou os críticos a elogiarem Obina quando ele tivesse sucesso, e hoje comemora o fato de a torcida, que em parte está impaciente com o treinador e jogadores como Fabinho Capixaba, Marquinhos e Jumar, apoiar o ex-flamenguista.
"Coloquei o Obina na quinta-feira por um fator emocional. A torcida o abraçou por ser um jogador guerreiro, voluntarioso. E que sabe fazer gols, só não estava fazendo no Flamengo. Gosto do comportamento dele. Tenho certeza que o Obina vai ter sucesso no Palmeiras", apostou Luxemburgo.

E o atacante, mais sorridente do que em seus últimos dias no Flamengo, tem a mesma convicção. "É complicado ficar seis meses sem marcar gol. Sei o quanto me criticaram, mas tenho um potencial grande, confio em mim. Vou ajudar muito o Palmeiras. Espero que este seja o primeiro de muitos gols. E sei que posso marcar mais", prometeu.

Luxemburgo começa a aceitar críticas: "Gosto desta confusão"

"O futebol é cheio de fofoca, frescura, querem que todo mundo seja santinho. Mas tudo bem, não vou mudar o mundo. O futebol é gostoso e quero que continue essa confusão. Eu gosto desta confusão e de fazer parte dela". Esta declaração foi dada por Wanderley Luxemburgo após mais um discurso em que vociferou contra quem o critica. Misturando ironia e conformismo, o treinador tenta ver benefícios no fato de ser polêmico, como ele mesmo se define.
Desde as reprovações que ouviu por sua escalação e alterações no empate por 1 a 1 com o Nacional, pela Libertadores no Palestra Itália, o comandante do Palmeiras tem visto uma espécie de 'perseguição' ao seu trabalho, alegando que outros cometem os mesmos erros e são 'perdoados'. O técnico promete revelar em breve aqueles que ele chama de "perseguidores", mas segue os usando como justificativa para suas atitudes.
No empate por 2 a 2 desse domingo com o Barueri, por exemplo, Luxemburgo abdicou de seus costumeiros gritos e caminhadas na área técnica e não saiu do banco nenhuma vez. A postura, entretanto, não tem nada a ver com as críticas que ouviu por ter discutido com dois torcedores durante o jogo da última quinta-feira.

"Fiquei sentado porque não tinha nada na minha frente, como já fiquei em outros jogos. E mesmo assim passei informações para o Diego, o Pierre... Se o Brasil não tivesse tanta câmera e gente na frente do técnico, ia diminuir essas brigas com os árbitros", apontou. "Mas cada um vê como quer. Se estou na beira do campo, é ruim porque xingo. Se fico sentado e sou campeão, sou educado. Ficar vendo fantasma é complicado" , completou.
Outra 'tentativa de susto' no técnico é dada pela torcida. O comandante do Verdão começou o domingo apoiado por quem esteve na Arena Barueri. Depois de o Palmeiras ceder o empate, no entanto, Luxemburgo foi xingado, de maneira similar ao que ocorreu após o jogo contra o Nacional. O desempenho seria apenas um argumento para obedecer a ordens de hostilizar o treinador.

"De novo veio a torcida organizada gritar 'Luxemburgo mercenário'. Mas sou profissional, eles que agem por interesse. Sei quem é e que é algo político, orquestrado. Querem desestabilizar o Palmeiras porque sabem que essa renovação com o (vice-presidente Gilberto) Cipullo e o (presidente Luiz Gonzaga) Belluzzo vai dar certo se ganharmos a Libertadores", apostou.
Ainda sobre a competição continental, o técnico se vangloria por ter sacado Fabinho Capixaba e Souza para escalar Marquinhos e Obina ainda no primeiro tempo de quinta-feira. "Nenhum técnico tem coragem de trocar jogadores com 20, 30 minutos de jogo. E o futebol precisa disso. É o único esportivo coletivo sem tempo técnico, e eu entendi que não preciso esperar 45 minutos para mexer no time. Mudo porque é a única alternativa", explicou, já se preparando para novas reprovações, mesmo se tiver sucesso.

"As pessoas não têm que gostar de mim, têm que analisar o meu trabalho. Parece até que o futebol foi descoberto agora e só existe o errado. As maiores críticas vêm dos mesmos que falaram que não íamos ganhar do Colo Colo ou do Sport. São oportunistas à espera de uma situação desconfortável. Se passarmos pelo Nacional, vão falar que foi o São Marcos", previu, crente de que segue bem em seu trabalho.

"Tem camarada que diz que estou em um inferno astral. Então estou há 23 anos vivendo inferno astral ganhando títulos", satirizou Luxemburgo, técnico que mais vezes conquistou o Campeonato Brasileiro - cinco, o último deles em 2005 com o Santos. "Minha carreira é muito bonita e ainda vou incomodar muito, porque me sinto jovem", prometeu o treinador de 57 anos.