sexta-feira, 3 de abril de 2009

E do lado de lá, saiu o video motivacional para a partida contra o Palmeiras

O certo é de que imagens, vídeos, cantorias e torcida, nada adiantam se o time não for bem em campo, e neste vídeo que está sendo publicado pelos Sportistas e que será repassado aos jogadores do Sport ante partida contra o Palmeiras, dá pra se ter uma noção de como será o jogo, do lado de cá, jogadores dando a vida pelo confronto, de lá não é diferente.

Mesmo sendo Palmeiras, confesso que o vídeo está de arrepiar, e teremos que nos superar muito se quizermos sair com a vitória, vídeo realmente dá medo.

Mas se serve como consolo, o Palmeiras também na certa divulgará vídeos, estratégias e tudo mais antes do confronto decisivo para a equipe do Palestra Itália, já estivemos em situações mais complicadas, não abaixamos a cabeça jamais, e conseguimos sobreviver a todos os momentos dificeís, tenho a certeza que vai ser um bom jogo, e que nosso time saia vencedor.

Na Ilha, os torcedores jogam mais que o próprio time, torcida incansável, não param um instante, fazem altíssimos barulhos, utilizam de todo ar que possuem dentro dos pulmões, enquanto nós, só vejo a torcida cornetar, dá inveja.

Veja AQUI o vídeo motivacional.

Veja AQUI o barulho dos torcedores, mais arrepiante ainda, na final da Copa do Brasil, uma entrevista com Elias, meia corinthiano que chega até gaguejar nas palavras e se assusta realmente com a torcida pernambucana.

De olho no Sport, Verdão admite assumir riscos contra o Botafogo

Uma vitória do São Paulo diante do Guaratinguetá nesta quinta-feira vai obrigar o Palmeiras a buscar um resultado positivo contra o Botafogo no final de semana para assegurar o primeiro lugar da fase de classificação do Campeonato Paulista. O Verdão valoriza a conquista de vantagens na etapa derradeira do Estadual, mas sabe que o jogo da quarta-feira que vem contra o Sport, pela Libertadores da América, tem um grande peso na temporada.
Sem acreditar em um tropeço são-paulino em casa ante o Guará, o técnico Wanderley Luxemburgo deixou a entender que pode preservar titulares importantes no domingo, mesmo se o Palmeiras necessitar de pontos no Paulistão.

"Nós vemos as possibilidades, os riscos que podemos sofrer até com a chance de perder o primeiro lugar. Não é a primeira vez que vamos arriscar, fizemos isso lá atrás em alguns jogos fora de casa", explicou Luxemburgo, em referência aos confrontos contra Ponte Preta, em Campinas, e Ituano, em Itu, quando a equipe acumulou quatro pontos com uma formação mista.

Para o Botafogo, o jogo de domingo não tem qualquer tipo de valor, já que o clube de Ribeirão Preto está fora da briga por classificação ou para fugir do rebaixamento. Isso faz Luxemburgo pensar no retorno de dois jogadores importantes.
Nos últimos dias, o zagueiro Edmilson e o lateral-direito Fabinho Capixaba apuraram a forma física após a recuperação plena de lesões musculares. "Nossa intenção é colocar esses dois atletas por, pelo menos, 45 minutos no domingo", revelou Luxemburgo.

Contudo, ao ser questionado sobre os 11 titulares no domingo, o técnico do Alviverde usou a rotineira tática do mistério. "Eu posso omitir, mas nunca vou mentir. Eu tenho trabalhado dentro do Paulistão visando o jogo contra o Sport, analisando o comportamento de um jogador com o outro. Nós vamos ver o que faremos contra o Botafogo", encerrou.

Como dito, São Paulo venceu o Guará nesta quinta-feira e agora conta com um novo tropeço da equipe Palmeirense.

São Paulo vence, e primeira colocação fica ameaçada

Washington marca, alcança K9 na artilharia e põe São Paulo na semifinal, e de quebra, põe em risco a liderança de todo o campeonato do Palmeiras, em caso de vitória do Tricolor neste domingo contra o São Caetano, e o Palmeiras não vencendo o Botafogo em casa, o São Paulo tomaria a ponta e levaria a vantagem na semi-final.

Tarefa facíl vencer o Botafogo-SP em casa? Talvês até seria se não tivesse o confronto com o Sport na quarta, decisivo para a equipe Palmeirense seguir firme na luta por uma vaga nas oitavas do torneio continental, e provavelmente, Luxa mandará a campo vários reservas, o que fará com que o jogo fique mais difícil. Por outro lado, a diretoria tricolor ainda afirma em mandar o time da base em Prudente para enfrentar o Azulão, vamos esperar pra ver.

Jogos dessa quinta pelo Paulistão:

Santos 1x0 Portuguesa
São Paulo 2x1 Guaratinguetá
Santo André 2x1 Barueri
Botafogo-SP 1x3 Ponte Preta
Marília 3x0 Noroeste



Santos com a vitória, passou a Portuguesa, e tem tudo para ser o adversário do Palmeiras na próxima fase.

Verdão luta contra 'síndrome dos seis últimos jogos' para sobreviver em abril

Depois de enfrentar o Botafogo de Ribeirão Preto no domingo, o Palmeiras inicia uma série que terá pelo menos seis 'decisões' que definirão sua vida no Campeonato Paulista e na Libertadores. E para não ver o planejamento do ano ser perdido em um mês, o time terá que repetir o que fez apenas uma vez nas três últimas temporadas: atingir seu objetivo em suas seis últimas partidas.
Desde a reação final que levou o clube ao quarto lugar no Brasileiro de 2005, o que lhe garantiu uma vaga na Libertadores do ano seguinte, o Verdão só conseguiu emplacar uma boa sequência de resultados em seus últimos compromissos no último Estadual, quando foi campeão e quebrou um jejum de 12 anos sem um título regional. Antes de os comandados de Wanderley Luxemburgo vencerem cinco dos seis últimos duelos do Paulistão de 2008, o time de Emerson Leão triunfou em quatro dos compromissos que encerram a participação no Nacional de três anos antes.
Após isso, o time do próprio Leão ficou em terceiro no Estadual de 2006 e parou nas oitavas-de-final da Libertadores. No final do mesmo ano, a equipe, com Jair Picerni à frente, escapou do rebaixamento no Brasileiro somente porque a Ponte Preta fez campanha ainda pior na reta final.
Em 2007, Caio Júnior até que foi bem nos últimos confrontos do Paulista, mas foi eliminado na primeira fase por tropeços nas rodadas iniciais. Na Copa do Brasil, o time parou no Ipatinga, na segunda fase, e terminou em sétimo no Brasileiro, desperdiçando a classificação à Libertadores por vencer apenas um dos últimos seis jogos.

No ano passado, já com Luxemburgo, o Verdão não passou das oitavas-de-final na Copa do Brasil e foi à Libertadores devido ao fracasso do Flamengo de Caio Júnior, no Brasileiro. A má campanha na reta final do Nacional fez com que a diretoria e a comissão técnica se desfizessem da equipe campeã paulista. Por enquanto, todos se recusam a comparar os tropeços no fim de 2008 à queda de rendimento atual.
Há 15 meses no Palestra Itália, Diego Souza fala pelos companheiros e assegura que todos estão cientes da importância de se dar bem nas semifinais do Estadual e nas quatro partidas que definirão a classificação às oitavas-de-final da Libertadores. E usa a campanha no Paulista como estímulo.

"Temos uma excelente equipe, um bom grupo com jogadores jovens que já passaram por situações de muita experiência. Tivemos um início de ano maravilhoso, conseguimos nos distanciar do segundo colocado por nossos méritos. E ainda estamos em primeiro lugar", lembrou, explicando o desempenho mais baixo das últimas apresentações. "Nas partidas finais, as equipes jogam suas vidas. E os jogos vão ficando cada vez mais difíceis porque as equipes vão estudando o Palmeiras", argumentou.

Ao contrário do camisa 7, Toninho Cecílio não concorda que o time não tem ido bem. "Vi o Palmeiras dominar o Corinthians no clássico todo e dominar o São Paulo no segundo tempo. Contra o Oeste, vi uma equipe aguerrida, com atitude. E é difícil jogar lá", apontou o gerente de futebol. "Qualquer equipe queria estar na nossa situação. Temos que ter calma, ser frios e calculistas. Nossa confiança neste elenco é muito grande", prosseguiu o dirigente.
E é com este espírito que o Palmeiras pretende se dar bem na Libertadores - competição na qual enfrenta o Sport duas vezes (em Recife, na quarta-feira, e em São Paulo, no dia 15), a LDU (dia 21, no Palestra Itália) e o Colo Colo (dia 29, em Santiago) - e nas semifinais do Paulista, previstas para 11 ou 12 e 18 ou 19 deste mês.

"O time caiu um pouco de produção, mas o torcedor pode ficar tranquilo porque temos um treinador de ponta e jogadores que sabem lidar com este tipo de pressão. E, quem puder, que vá aos jogos para torcer porque dentro de campo vamos nos doar ao máximo", convocou Diego Souza. "Sabemos que o mês de abril é decisivo e das dificuldades que vamos encontrar. Mas creio que está todo mundo bem tranquilo, preparado, sabendo o que vai fazer. E só aguardando os jogos para que possamos ser felizes", garantiu.

Relembre as campanhas do Palmeiras nos seis últimos jogos das competições que disputou desde o Brasileiro de 2005:

Brasileiro 2005 - 4 vitórias e 2 derrotas

Atlético-PR 4 x 0 Palmeiras
Palmeiras 2 x 1 São Paulo
Palmeiras 3 x 2 Juventude
Ponte Preta 2 x 6 Palmeiras
Internacional 2 x 1 Palmeiras
Palmeiras 3 x 2 Fluminense

Paulista 2006 - 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas

Portuguesa 1 x 2 Palmeiras
Palmeiras 4 x 2 Ponte Preta
Palmeiras 1 x 1 Corinthians
Paulista 3 x 0 Palmeiras
Palmeiras 0 x 2 Rio Branco
Santo André 1 x 3 Palmeiras

Libertadores 2006 - 1 vitória, 3 empates e 2 derrotas

Palmeiras 0 x 0 Rosario Central
Rosario Central 2 x 2 Palmeiras
Atlético Nacional 1 x 2 Palmeiras
Palmeiras 2 x 3 Cerro Porteño
Palmeiras 1 x 1 São Paulo
São Paulo 2 x 1 Palmeiras

Brasileiro 2006 - 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas

Paraná 4 x 2 Palmeiras
Palmeiras 3 x 0 Fortaleza
Palmeiras 2 x 1 Botafogo
Juventude 3 x 2 Palmeiras
Palmeiras 1 x 4 Internacional
Fluminense 1 x 1 Palmeiras

Paulista 2007 - 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota

Sertãozinho 2 x 4 Palmeiras
Palmeiras 3 x 2 Marília
América 0 x 2 Palmeiras
São Paulo 3 x 1 Palmeiras
Palmeiras 2 x 2 Guaratinguetá
São Bento 0 x 3 Palmeiras

Brasileiro 2007 - 1 vitória, 1 empate e 4 derrotas

Vasco 2 x 2 Palmeiras
Palmeiras 0 x 1 Juventude
Sport 3 x 1 Palmeiras
Palmeiras 1 x 0 Fluminense
Internacional 2 x 1 Palmeiras
Palmeiras 1 x 3 Atlético-MG

Paulista 2008 - 5 vitórias e 1 derrota

Palmeiras 3 x 1 São Caetano
Barueri 0 x 3 Palmeiras
São Paulo 2 x 1 Palmeiras
Palmeiras 2 x 0 São Paulo
Ponte Preta 0 x 1 Palmeiras
Palmeiras 5 x 0 Ponte Preta

Brasileiro 2008 - 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas

Santos 1 x 2 Palmeiras
Palmeiras 0 x 1 Grêmio
Flamengo 5 x 2 Palmeiras
Palmeiras 2 x 0 Ipatinga
Vitória 0 x 0 Palmeiras
Palmeiras 0 x 1 Botafogo

Palmeirenses entregam ovos de Páscoa a crianças com câncer

Antes da partida contra o Botafogo, jogadores e comissão técnica do Palmeiras vão prestar solidariedade por conta da Páscoa. O técnico Wanderley Luxemburgo e um grupo de atletas - Keirrison, Edmílson, Diego Souza, Evandro, Daniel Santos, Lenny e Pierre - estarão no Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) nesta sexta-feira para a entrega de mil ovos de chocolate.Os atletas passarão pela brinquedoteca e pela quimioteca do hospital, e também entregarão ovos para as crianças da internação e da UTI. A presença dos representantes do Verdão é motivo de grande alegria aos responsáveis da Graacc.
'Ações como esta são muito importantes para as crianças. A visita tira o foco da doença e as crianças chegam a esquecer, por alguns momentos, que estão em tratamento em um hospital", diz o médico Sérgio Petrilli, superintendente do Graacc.A instituição de combate ao câncer infantil é reconhecida pelos bons resultados obtidos na cura da doença, alcançando índices de cerca de 70% de recuperação, semelhantes aos de instituições de saúde européias e norte-americanas. Criado em 1991, o Graacc tem um hospital próprio, com 11 andares em uma área de 4.200 m2.

Nas eliminatórias, Argentina é humilhada e Luxa corneta


Um vexame. A primeira derrota de Maradona no comando da seleção da Argentina entrou para a história do futebol do país. Os hermanos foram a La Paz e foram derrotados pela Bolívia por incríveis 6 a 1, o que iguala o maior revés da história do futebol argentino. Na Copa de 1958, os hermanos perderam pelo mesmo placar para a então Tchecoslováquia. Curiosamente, dois "brasileiros" tiveram participação importante no atropelamento boliviano: Marcelo Moreno, que tem dupla nacionalidade e já defendeu seleções de base do Brasil, abriu o placar, e Alex da Rosa, naturalizado boliviano, marcou outro. Botero (três) e Torrico completaram o marcador para a Bolívia, com Lucho González descontando.

O técnico Wanderley Luxemburgo ficou perplexo com a atuação da Argentina na derrota por 6 a 1 contra a Bolívia, em La Paz. "A altitude é complicada, mas achei estranha a forma que perdeu. O Messi parecia fora de sintonia. O time estava muito passivo", afirmou.

Para o Brasil, felicidade em dose tripla, além de ganhar facíl da seleção peruana por 3x0 em Porto Alegre, e de quebra assumir a segunda posição nas Eliminatórias, viu seu maior rival dar um vexame desses, - sempre é bom ver a argentina perder, de goleada como essa nem se fala, completou Luís Fabiano.

Belluzzo faz trato de paz, mas Diego Souza quer evitar Recife


Depois dos problemas que enfrentou em Recife antes do jogo de volta das oitavas-de-final da Copa do Brasil de 2008 e da discussão entre diretores do Sport e Wanderley Luxemburgo, Luiz Gonzaga Belluzzo encontrou a alternativa para um ambiente pacifico na decisiva partida de quarta-feira, pela Libertadores: o presidente tem conversado com o mandatário do Sport e está tão crente na segurança da Ilha do Retiro que levará personalidades palmeirenses para o jogo.

É possível, no entanto, que o time não se concentre na capital pernambucana. E Diego Souza faz votos por esta opção. O meia foi um dos que tiveram o sono atrapalhado por rojões em frente ao hotel em que a delegação estava hospedado no ano passado, além de ver um dos vidros do ônibus que o transportava ser quebrado e os companheiros sofrerem com indisposição estomacal - a acusação é de sabotagem na comida. Por isso, só quer ficar perto do estádio no dia do jogo.

"Ficar em uma cidade próxima seria importante para pensarmos só em trabalhar, chegar lá e descansar. Se aconteceu uma vez, não se pode dar chance de acontecer de novo, ainda mais em um jogo decisivo. Não se pode dar chance para o azar", alertou o camisa 7, ainda revoltado com a recepção na última temporada.
"O que fazem extra campo é covardia, até porque todo mundo é muito bem recebido quando chega no Palestra, tem tudo do bom e do melhor. Lá jogam rojão, botam coisa na comida... Isso é covardia no futebol", frisou.

A programação oficial do Verdão no Recife só deve ser anunciada após o duelo deste domingo contra o Botafogo-SP, pelo Campeonato Paulista. O objetivo é não facilitar qualquer tumulto da torcida do Sport. O mais provável é que parte da delegação (comissão técnica e diretores) viaje na segunda-feira, enquanto o resto desembarcaria no Nordeste na véspera do confronto.
Se o trajeto da equipe é mantido em segredo, a recepção a Belluzzo já está acertada. O presidente alviverde procurou Silvio Guimarães, mandante rubro-negro, para mudar o clima que definiu como "tenso" após ver promessas de briga entre as duas torcidas na internet. Após receber garantias de segurança, decidiu levar personalidades palmeirenses em uma delegação que deve ter até 80 pessoas para acompanhar o duelo no Recife.

"Não vamos fazer nada para estimular a violência. O Palmeiras e o Sport têm tentado reduzir esta tensão. Não acredito em nada além da gritaria da torcida do Sport, o que é tradicional", projetou o economista, com motivos pessoais para a aproximação com o Leão da Ilha do Retiro. "Minha mulher é pernambucana e a família toda dela torce pelo Sport", contou.

Independentemente de quem o assistirá em Pernambuco, Diego Souza só garante raça em campo. Seja onde e como for a sua noite antes do confronto que pode até antecipar a eliminação do clube na primeira fase da Libertadores.

"Jamais vou entrar com medo e deixar de ser o jogador que sou. Se tiver que dar a vida por um companheiro em campo, se puder ajudar em qualquer situação, vou fazer porque só assim a gente vai vencer", prometeu. "Vão querer fazer pressão na nossa equipe, mas dentro de campo são 11 contra 11. Passei por coisas muito piores do que aquela. Isso não vai atrapalhar."

Às portas da decisão, Luxemburgo vê "crise fabricada" no Verdão

O técnico Wanderley Luxemburgo discorda das análises de que o Palmeiras apresentou uma queda de rendimento nas últimas rodadas do Campeonato Paulista. Para o treinador, trata-se de uma teoria que busca uma "crise fabricada" no Parque Antártica.
Com a vaga garantida nas semifinais, o Verdão buscou nas últimas duas apresentações o primeiro lugar do Paulistão. Contudo, fracassou em sua missão ao perder o clássico contra o São Paulo e empatar diante do Oeste, em Itápolis.

"Aqui, a crise é fabricada. O Palmeiras não caiu de produção, apenas enfrentamos alguns adversários complicados, que estavam lutando contra o rebaixamento e disputaram partidas de vida ou morte", afirmou o treinador, após o treino desta quinta-feira na Academia de Futebol.

Depois de um início avassalador, quando chegou a vencer o Santos com facilidade, Luxemburgo ressalta que foi obrigado a fazer alterações no Palmeiras na metade final da fase de classificação do Paulistão, principalmente pela contusão do zagueiro Edmilson. O treinador passou a usar o esquema 4-4-2 com mais frequência, sem deixar de lado, porém, o 3-5-2 que fez sucesso no início da temporada.

As mudanças, segundo Luxemburgo, têm uma justificativa: criar alternativas para a "decisão" contra o Sport, pela Libertadores da América. Afinal, Edmilson está parado desde o início do mês passado e ainda recupera a melhor forma física. Recentemente, o Verdão perdeu mais uma peça importante, já que o atacante Willians sentiu dores no púbis.
Confiante no potencial do time, Luxemburgo evita pensar em pressão da torcida caso a equipe encontre dificuldades no domingo contra o Botafogo, no Palestra Itália. "O torcida do Palmeiras sempre foi exigente, mas não posso ficar especulando em uma situação que não existe. Não vejo insatisfação de nenhuma parte", disse.
Junto com os últimos tropeços, o ex-treinador da seleção brasileira administra o jejum de gols de Keirrison, que acumula três rodadas sem balançar as redes. Mais uma vez, Luxemburgo saiu em defesa de seu artilheiro. "Precisamos interpretar a competição, que ficou mais difícil. É um processo natural, ótimo para o amadurecimento do atleta", assegurou.

Toninho e Luxemburgo recebem com indiferença árbitro em Recife

O Palmeiras tratou com naturalidade a decisão da Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) em escalar o paraguaio Carlos Torres no confronto diante do Sport, na Ilha do Retiro. Para o gerente de futebol Toninho Cecílio, a ordem foi desconsiderar qualquer tipo de vitória da equipe pernambucana nos bastidores.
A diretoria do Sport tomou a iniciativa de pedir um apitador estrangeiro por causa do instituto comandado pelo técnico Wanderley Luxemburgo, que trabalha na formação de árbitros no país."A gente recebe com indiferença. O Palmeiras não entende que a Conmebol indicou o árbitro estrangeiro por pressão. Ele é experiente, acostumado a esse tipo de jogo, apitou vários confrontos de peso", afirmou Toninho Cecílio nesta quinta-feira.
Após troca de farpas com o vice de futebol do Sport, Guilherme Beltrão, o técnico Wanderley Luxemburgo também utilizou um discurso ameno ao abordar o caso da arbitragem. "Para mim, sem problemas. Quem precisa estar preocupado com arbitragem é a Conmebol. Nunca nos posicionamos porque, para nós, não interessava", reforçou.Preocupado com a repercussão do jogo junto aos torcedores, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, quer evitar grandes polêmicas antes da viagem a Recife. No ano passado, o clube de Palestra Itália viveu alguns constrangimentos na capital pernambucana por conta de troca de farpas com dirigentes do Sport.
"Se as pessoas quiserem entender como uma vitória do Sport, tudo bem. Estamos focados apenas no time, trabalhando para fazer uma partida forte. Nunca fizemos reinvidicações. Para nós, isso é pequeno, não interfere", assegurou Toninho Cecílio, deixando clara a postura pacificadora da direção alviverde.

Situação de Diego Souza preocupa treinador palmeirense

O técnico Wanderley Luxemburgo teme ficar sem uma das principais peças do Palmeiras na fase final do Campeonato Paulista. O meio-campista Diego Souza será julgado na segunda-feira pela expulsão contra o Bragantino e pode pegar até sete jogos de gancho.
Na ocasião, Diego Souza levou o cartão vermelho por segurar um adversário, quando já tinha o amarelo. Na sequência, ele perdeu a cabeça e soltou uma série de palavrões contra o árbitro Robério Pereira Pires. Portanto, o jogador foi enquadrado em dois artigos: 255 (praticar ato de hostilidade contra adversário ou companheiro de equipe), com gancho de um a três jogos; e 251 (reclamar por gestos ou palavras contra as decisões da arbitragem ou desrespeitar o árbitro e seus auxiliares), com punição de um a quatro duelos.

"Eu temo pelo resultado deste julgamento. Conversei muito com o árbitro daquele jogo. Precisa ter um pouco mais de responsabilidade. O que é ofensa? Em nenhum momento o Diego Souza ofendeu", reclamou Luxemburgo.

Sem a presença de Diego Souza, o Palmeiras perdeu sua invencibilidade no Campeonato Paulista. No último final de semana, a equipe caiu no clássico contra o São Paulo, com um gol de cabeça de Washington. "Houve um prejuízo para nosso time", acusou Luxemburgo.
A possibilidade de perder o homem de criação no momento derradeiro do Estadual faz Luxemburgo retomar as críticas ao coronel Marcos Marinho, o chefe da arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF).

"A culpa principal é dos instrutores, mas o coronel Marinho também tem sua responsabilidade porque é o responsável por contratar essas pessoas", disparou Luxemburgo.

Ortigoza treina com bola. Edmilson e Capixaba prontos para volta

O Palmeiras deve ter novidades no jogo de domingo contra o Botafogo, no Parque Antártica, no encerramento da fase de classificação do Campeonato Paulista. Em um momento decisivo da temporada, o técnico Wanderley Luxemburgo conta com importantes voltas: o atacante Ortigoza, o zagueiro Edmilson e o lateral-direito Fabinho Capixaba.
Vítima de um trauma no ombro no clássico contra o São Paulo, Ortigoza desfalcou o Palmeiras no empate diante do Oeste. Nesta quinta-feira, o paraguaio participou normalmente do treino com bola na Academia de Futebol.

Já Fabinho Capixaba e Edmilson vinha de um período maior de inatividade por causa de lesões musculares. Ambos capricharam nos trabalhos físicos e de musculação durante esta semana na Academia de Futebol. "Eles estão totalmente recuperados. Tenho convicção de que estarão liberados para enfrentar o Botafogo. Foi por isso que fiquei esta semana com eles e nem fui a Itápolis", explicou o preparador físico Antônio Mello.Os jogadores alviverdes foram divididos em dois grupos nesta quinta-feira. Enquanto os atletas que enfrentaram o Oeste realizaram um trabalho físico, o resto do grupo trabalhou finalizações no campo.

Por não ser "frouxo", Diego Souza vira exemplo de caráter para Keirrison

Pela primeira vez em sua curta carreira no Palmeiras, Keirrison completou mais de duas partidas sem balançar as redes e agora tem mais jogos do que gols - fez 16 em 17 participações. E já ouve críticas por ter passado em branco nos clássicos contra Corinthians e São Paulo. Para evitar a revolta da torcida, o atacante tem em quem se apoiar no elenco: Diego Souza, cobrado desde a sua estreia.
Contratação mais cara do futebol brasileiro em 2008, o meia que custou R$ 10 milhões à Traffic, parceira alviverde, viu as cifras pesarem nas avaliações sobre seu desempenho. O camisa 7 não engrenou atuando ao lado de Valdívia e também não conseguiu suprir a ausência do chileno como Wanderley Luxemburgo esperava. Terminou seu primeiro ano no clube em baixa. Nesta temporada, porém, virou modelo.
"O Diego Souza é um exemplo. Superou as adversidades com muita força de caráter. Hoje é um líder dentro do grupo por ter assimilado uma confiança muito grande", enaltece o gerente de futebol Toninho Cecílio, tão satisfeito com as atuações do jogador quanto o próprio atleta, que finalmente se vê adaptado ao Verdão.
"Fui muito cobrado no ano passado inteiro, vaiado às vezes. Se eu fosse um jogador frouxo, medroso, deixasse a pressão mexer comigo, não vestiria mais a camisa do Palmeiras. Mas tive personalidade e trabalhei muito. Consegui dar a volta por cima", comemorou Diego, visto atualmente como um tutor do jovem elenco - apesar de só ter 23 anos.
"No Palmeiras, as coisas são difíceis. Fiquei um ano e aprendi muito. É um clube grande que está sempre visando títulos, primeiras colocações. Quando isso não vem, a cobrança é forte", contou. "Já passei para os jogadores como é aqui. É um clube que venceu bastante em sua história e tem uma torcida que apóia o jogo inteiro, mas que cobra muito quando as coisas estão difíceis. Quem vem para cá tem que lidar com esta situação", completou.
Este recado, contudo, não é endereçado especificamente a Keirrison. O ex-jogador do Coritiba é visto pelo plantel e pela diretoria como alguém "frio e tranquilo", capaz de superar os protestos da torcida e até as acusações de que não manteve o rendimento inicial por causa dos crescentes comentários sobre clubes europeus interessados em seu futebol.
"No ano passado, no Coritiba, havia a especulação de que ele viria para o Palmeiras ou até para a Espanha. Mesmo assim, foi o artilheiro do Brasileiro. Nossa confiança nele é inabalável. Ninguém é obrigado a fazer gol a todo momento e isso acontece na vida de todo artilheiro. O Kléber Pereira também está com um jejum", lembrou Toninho Cecílio, que também tenta passar ao goleador sua experiência como zagueiro do Palmeiras nos anos 80 e 90 - época em que o time sofria com a falta de títulos.
"Também joguei no Cruzeiro e no Botafogo e sempre achei que aqui a pressão é maior. É um clube de massa, a exigência por títulos é uma característica da torcida. Jogar aqui tem um preço, são 15 milhões de torcedores. Você tem que aceitar pagar este preço para jogar aqui. E isso te fortalece para a vida inteira", avisou o diretor.
Em tom mais ameno, Diego Souza minimiza as reprovações a Keirrison apontando como a torcida brasileira costuma avaliar seus centroavantes. "O atacante tem que estar fazendo gol. Ninguém fala que ele deu cinco passes, sofreu pênalti, puxou a marcação, abriu espaço... Mas o time sabe a importância que este cara tem e valoriza isso dentro do grupo", argumentou, com uma aposta. "A média de gols dele é muito boa. Os gols não saíram nos últimos jogos, mas vão sair na hora que mais precisarmos", previu.