quinta-feira, 21 de maio de 2009

Adeus Boca!

É com muito pesar, que oficializamos a morte do Boca Juniors na Libertadores da Ámerica, acontecida agora, as 21:50 hs.
O Boca jogou com a vantagem do empate por 0x0 e 1x1 em casa, La Bombonera lotada e confiante na classificação do time argentino. Mas aconteceu o que quase ninguem acreditava, Defensor do Uruguai, venceu o jogo por 1x0 e eliminou a equipe argentina da competição, menos um em nosso caminho.

O mais íncrivel, que mesmo admitindo prioridade no campeonato nacional, o Defensor Sporting fez história na Copa Libertadores. Nesta noite de quinta-feira, simplesmente a equipe uruguaia venceu o Boca Juniors por 1 a 0, em plena La Bombonera, e eliminou o poderoso adversário da competição continental.
O principal destaque da partida acabou sendo o goleiro do Defensor, Martín Silva. Suportando uma enorme pressão durante os 90 minutos, o jogador fez milagres no estádio do Boca Juniors e garantiu a vantagem mínima dos uruguaios até o apito final do árbitro brasileiro Sálvio Spínola Fagundes.
Depois de surpreender o Boca em plena La Bombonera, o Defensor Sporting terá pela frente nas quartas de final outro rival argentino. Na briga pela vaga às semifinais, a equipe uruguaia encara o Estudiantes de la Plata, do experiente Juan Sebastián Verón.

O jogo - Apesar de iniciar a partida com a vaga em mãos, o Boca Juniors iniciou pressionando os uruguaios e quase chegou ao primeiro gol com dois minutos de duelo. Riquelme rolou falta da ponta direita para Chávez, o meio-campo chutou forte, exigindo boa defesa de Martín Silva, no rebote, Forlín cabeceou da pequena área, rente à trave direita do goleiro rival.
Os argentinos seguiram melhor na partida, mas não criavam oportunidades reais de gol para abrir o placar. Com isso, o Defensor cresceu dentro de campo e passou a habitar o setor ofensivo em maior frequência. Em uma destas investidas, os uruguaios silenciaram por um minuto o estádio de La Bombonera. Aos 27, Diego de Souza antecipo a zaga Xeneize e fuzilou o goleiro Abondanzieri para abrir o placar em favor dos visitantes.

A mudança no panorama do confronto fez o Boca partir com tudo para o ataque. Com 38 minutos, Cristian Chávez recebeu de Riquelme na marca do pênalti e chutou forte, Martín Silva, bem posicionado, defendeu com muito reflexo. A pressão seguia no campo defensivo do Defensor, e os argentinos chegaram novamente com muito perigo aos 42.
Após cobrança de escanteio, Forlín antecipou a defesa rival e cabeceou. Novamente, Silva fez milagre e salvou a equipe uruguaia. Os primeiros 45 minutos foram favoráveis ao Defensor, que reverteu a vantagem do empate sem gols do Boca.

Na volta do intervalo, o técnico Carlos Ischia colocou sua equipe ao ataque e praticamente abdicou do sistema defensivo. Três jogadores de características mais defensivas (Morel Rodríguez, Battaglia e Chávez) por dois meias e um atacante (Nicolás Gaitán, Leandro Gracián e Luciano Figueroa). A pressão tornou-se gigante, mas o Defensor assustava no contra-ataque.
Em duas oportunidades, aos 10 e 20 minutos, o 'Pato'Abbondanzieri salvou o Boca Juniors de levar o segundo gol e praticamente decretar a eliminação. Apesar de manter a posse de bola e pressionar o adversário, os argentinos não criavam chances claras de gol e pouco exigia trabalho de Martín Silva.

Mas conforme o tempo avançava, o desespero do Boca entrava dentro de campo e a paciência acabava dentro de campo. Porém, aos 37, Palacio recebeu dentro da área e rematou forte, Martín Silva, principal destaque dos uruguaios em campo, espalmou para escanteio.
Apostando nas bolas cruzadas na área, o Boca Juniors chegou novamente. Aos 41, Gracián deu um lindo voleio e exigiu outro milagre de Martín Silva. Em um dia apagado de Riquelme, a pressão dos argentinos não resultou em gols e a surpresa pintou em La Bombonera.

Adeus 'favorito'.
Forza Palestra

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