quarta-feira, 13 de maio de 2009

Herói revela que foi cogitado para bater pênaltis e negou pedido de Luxemburgo


A decisão por pênaltis na partida entre Sport e Palmeiras , na noite da última terça-feira, na Ilha do Retiro, teve um momento de tensão diferente para o goleiro e capitão alviverde Marcos.Sem Keirrison e Diego Souza, dois dos batedores oficiais da equipe, o técnico Vanderlei Luxemburgo cogitou colocar o arqueiro alviverde nas cobranças.

(Luxemburgo com a clara expressão de preocupação logo após o gol de Wilson, aos 37 da segunda etapa, imagem acima, clique para ampliar)

A sugestão, no entanto, foi prontamente negada pelo camisa 12 do time paulistano, que deixou o gramado consagrado após defender as cobranças de Fumagalli, Dutra e Luciano Henrique, fechando a disputa das oitavas de final da Libertadores em 3 a 1 para os visitantes – o jogo foi 1 a 0 para o time da casa no tempo normal. - O Vanderlei falou que estava com dificuldades para arrumar quem batesse e perguntou se eu queria. Eu disse ‘O senhor nem me fale isso que minha perna começa a bambear. Só vou tentar defender’. Se pensasse nisso (ter de bater) não ia conseguir defender nenhum, poderia me prejudicar – contou Marcos, aos risos.

O goleiro alviverde também comentou sobre o seu desespero ao ver a bola de Wilson entrar no seu gol, aos 36 minutos do segundo tempo. Por ter sido derrotado na partida do Palestra Itália, há uma semana, o Sport precisava vencer a disputa por dois gols de diferença para avançar no torneio sem dificuldades. Com o êxito no placar mínimo, a disputa acabou indo para as penalidades. - Estava desesperado para o Palmeiras fazer um gol e a gente sofrer menos. Libertadores é sufoco, garra e vontade. Quando tomamos o gol, vi tudo ir por água abaixo. Sei que tenho uma responsabilidade maior por ser o mais velho do grupo e o Vanderlei me cobra passar tranquilidade aos mais novos. Quando foi para os pênaltis, falei que poderia bater sem medo porque eu ia pegar um, pois estava muito confiante – relembrou.

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