sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pedido pela torcida, Wendel avisa Luxa: "Sempre estive pronto para ser titular"

Cleiton Xavier, Marcos, Pierre, Diego Souza e Keirrison eram os mais procurados pelos torcedores que receberam o Palmeiras no Aeroporto de Congonhas nessa quinta-feira. Além deles, uma figura, tradicionalmente despercebida, chamou atenção. Titular na vitória sobre o Colo Colo na vaga do contestado Fabinho Capixaba, Wendel desembarcou com ares de salvador.
Assim que entrou no saguão, o ala/volante foi abraçado e surpreendido com flashes e cadernos à espera de sua assinatura. O frisson só diminuiu porque Marcos, maior ídolo do atual grupo, passou minutos mais tarde. Mas o camisa 17 já estava à vontade o suficiente para aceitar sem problemas o desafio de ser o lateral-direito titular do Verdão.

"Quem joga no Palmeiras tem sempre que estar pronto para aproveitar a oportunidade e ser titular. E eu sempre estive pronto", argumentou o jogador à GE.Net, torcendo para que sua participação no jogo que levou o time para as oitavas de final da Libertadores influencie na sua permanência na equipe.

"Estou completamente pronto para ser lateral. E me senti muito bem na partida, claro. Era um jogo decisivo. E foi em um contexto que pode me ajudar, porque foi o jogo da nossa classificação", argumentou.

Wendel, porém, só vai saber se volta ao banco ou segue escalado desde o início no primeiro duelo com o Sport na próxima fase. E Wanderley Luxemburgo não tem animado muito. Ainda em Santiago, o treinador minimizou a atuação do atleta que liberou no meio do ano passado para jogar emprestado no Santos - onde se firmou como lateral.

"O Wendel não é o lateral que imaginei para o Palmeiras, mas cumpriu seu papel", relatou. "E o Fabinho Capixaba está sendo perseguido pela torcida. Não pode matar uma bola que é vaiado", prosseguiu o treinador, que chegou a chamar de "chatos" os torcedores que pediram a saída definitiva de Capixaba no aeroporto.

Vivendo a chance mais próxima de ser titular desde a saída de Caio Junior, em dezembro de 2007, Wendel evita polêmicas. O jogador, volante de origem lançado por Marcelo Vilar nas oitavas de final da Libertadores de 2006, contra o São Paulo, concorda com todas as palavras do chefe, inclusive repetindo a explicação para sua saída no intervalo do jogo de quarta-feira para a entrada do atacante Willians.

"Saí por opção tática, porque o time precisava ganhar. Mas no primeiro tempo consegui cumprir meu papel", analisou. "A minha opinião é que preciso sempre jogar bem quando entrar em campo. Mas a minha escalação é uma opção do treinador e respeito isso", esquivou-se na sequência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário