quarta-feira, 10 de junho de 2009

Irregular, Palmeiras vê "chances altíssimas" do bi continental

Excluindo-se as tranquilas vitórias sobre o Real Potosí, da Bolívia, antes da fase de grupos, o Palmeiras só teve dificuldades nesta edição da Libertadores, tanto que segue para as semifinais apenas se vencer ou empatar por mais de um gol contra o Nacional, no dia 17, no Uruguai. E é exatamente esta sequência sofrida que anima o time na busca pela taça que não fica no Palestra Itália desde 1999.

"O Palmeiras está em um nível altíssimo. Até pela nossa situação, falei com alguns companheiros que nesta Libertadores a gente tem tudo para ficar com o título, por tudo que passamos: grupo da morte, classificação complicada...", relembrou Cleiton Xavier.

O próprio camisa 10 ganhou status de herói no torneio. Depois de perder para a LDU no Equador e Colo Colo no Palestra Itália, além de empatar com o Sport em casa, o Verdão alcançou sua terceira vitória na etapa de chaves e a vaga nas oitavas graças a um golaço do meia no últimos minutos de jogo contra o Colo em Santiago.
Classificado em segundo lugar no chamado "grupo da morte", o time passou para as quartas de final graças a mais uma noite iluminada de Marcos. O goleiro garantiu derrota por 'somente' 1 a 0 para o Sport em Recife - mesmo placar da ida em São Paulo - e defendeu três cobranças na decisão por pênaltis.

Para bater os uruguaios, que deixaram o Palestra Itália comemorando empate por 1 a 1, Wanderley Luxemburgo ainda busca a melhor formação. Por isso, treina a partir desta quarta-feira em Atibaia algumas possíveis formações para triunfar em Montevidéu e também no domingo, quando recebe o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro.

"O Wanderley está procurando um melhor posicionamento. É difícil fazer uma análise. Não foram muito jogos seguidos com a mesma equipe. Mas tenho certeza que ele procura o que tem de melhor", argumentou Cleiton Xavier.
Aprovação de campeão - Um dos destaques na única conquista de Libertadores da história do Palmeiras, Alex também tem esperanças no bicampeonato do Verdão. O meia do Fenerbahce, entretanto, está mais certo é de que neste ano, pela primeira vez desde 2006, o título será de um brasileiro.

"Acho que este título não sai do Brasil. Os times brasileiros têm que acreditar que é possível, porque todos têm qualidade", comentou, pedindo humildade aos compatriotas. "Tem que jogar bola e respeitar a qualidade dos adversários. Muitas vezes, os times brasileiros são melhores tecnicamente, mas acabam perdendo", apontou.

O otimismo do ídolo alviverde é tanto que ele não descarta nem uma vitória sobre o Barcelona, atual campeão europeu, em uma final de Mundial de Clubes. "O Barcelona agregou compactação com jogadores sempre próximos e qualidade com a bola no pé. É complicado porque o time dos caras está espetacular, bonito de se ver. Mas um time brasileiro tem condições de vencer, como fez o Inter", recordou.

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