Além do desgaste físico, o elenco do Palmeiras briga para manter a cabeça no lugar depois da eliminação no Campeonato Paulista. Experiente, o goleiro Marcos sabe: o lado emocional é decisivo para o time de Palestra Itália conquistar um bom resultado contra a LDU, nesta terça-feira, pela Libertadores da América.
Na tarde desta segunda-feira, o pentacampeão contou detalhes sobre a reunião de mais de 40 minutos do técnico Wanderley Luxemburgo com o grupo do Verdão. A ordem é reanimar o elenco que já esteve tanto no céu como no inferno na temporada 2009.
"Você ser eliminado na mesma semana em duas competições traria um trauma muito grande para o Campeonato Brasileiro. Por isso, a determinação amanhã (terça-feira) será extremamente importante", explica o arqueiro.
Os jogadores do Palmeiras tiveram pouco tempo para digerir o revés contra o Santos. Mesmo assim, Marcos vê um lado positivo do jogo contra a LDU nesta terça-feira: a chance de afastar a pressão do Palestra Itália o quanto antes.
"Felizmente, depois de resultado ruim, é até bom ter jogo próximo. Não dá tempo de ficar triste", diz.
Entrevista com Marcos nesta segunda-feira:
- Elenco e comissão técnica tiveram uma conversa por 40 minutos antes do treino. O que foi falado?
MARCOS: Foi uma conversa no sentindo que as coisas mudam bastante entre um jogo e outro. Começamos o ano como um time desacreditado. Em seguida, viramos a sensação do Campeonato Paulista. E depois da derrota para o Santos, voltamos a ser um time que todo mundo tem dúvidas. Para reverter esse pensamento negativo, tudo depende de resultado amanhã contra a LDU. Precisamos de calma, tranquilidade, não se omitir em campo.
- Neste momento, o emocional pesa?
MARCOS: Eu tenho um pensamento que levo comigo sempre, desde o início da carreira. Eu acredito que 50% de um jogador é parte física e técnica e os outros 50% é a cabeça. Se você estiver desmotivado, desanimado, as coisas não acontecem como devem ser. Se você tiver o melhor preparo físico e ficar sem cabeça, as coisas não saem. As cobranças da imprensa, dos torcedores, aparecem do começo até o fim da carreira. Se tivermos concentrados, ligados, temos um time melhor do que a LDU.
- E como manter cada jogador com a cabeça em dia?
MARCOS: Cada um tem que se concentrar na sua cabeça e tentar fazer o melhor. Um gol pode prejudicar o Palmeiras. Lógico que estou concentrado desde ontem, sabendo que tenho que ficar ligado na partida, que tenho que chamar a atenção dos zagueiros para manter o posicionamento defensivo. Você precisa de concentração e força individual. Um depende do outro e você sabe que, se um ou dois não estiverem bem, todo o trabalho vai por água abaixo.
- Na semifinal do Paulista, o Palmeiras não conseguiu aproveitar o mando de campo. Como será contra a LDU?
MARCOS: A vantagem de jogar em casa não é ingrata. Obviamente não podemos tirar os méritos de Corinthians e Santos nas semifinais do Paulista. O pior foi a nossa tabela, caindo jogos de Libertadores no meio do Paulista. Já havia acontecido no ano passado, enfrentamos o Sport na Copa do Brasil no meio das finais do Paulista contra a Ponte Preta. Você se concentrar para dois jogos fundamentais é difícil. Mas temos que reconhecer que perdemos para um time que foi melhor. Não tem desculpa.
- Existe uma responsabilidade excessiva de se jogar no Palestra?
MARCOS: A gente não se preocupa muito com isso. Nesses dias, ouvi o pessoal comentando que o fator campo altera pouco. A presença do torcedor ajuda, motivação é bom, mas decide pouco. Os jogadores descobriram que a torcida não entra em campo e não faz gol, principalmente em equipes equilibradas. No Campeonato Paulista, se tivesse passado o Palmeiras e o São Paulo, seria normal.
- O Palmeiras carrega um grande peso para enfrentar a LDU?
MARCOS: Como o Luxemburgo já explicou, se tivéssemos empatado com o Sport fora e vencido em casa, a gente estaria com astral melhor. Gera responsabilidade maior porque não há mais o Campeonato Paulista. Temos apenas a Libertadores para pensar. Você ser eliminado na mesma semana em duas competições traria um trauma grande para carregar no Brasileiro. Por isso, a determinação amanhã será extremamente importante.
- Mas não é complicado enfrentar outra decisão logo após o revés contra o Santos?
Marcos: Se tivesse um tempo maior, seria melhor uma semana para sair a dor no corpo. A gente sabe que futebol é corrido. Joga em um dia, perde e, logo em seguida, tem que levantar a cabeça para outro jogo. É assim mesmo. Felizmente, depois de um resultado ruim, é até bom ter um jogo próximo. Não dá tempo de ficar triste.
Na tarde desta segunda-feira, o pentacampeão contou detalhes sobre a reunião de mais de 40 minutos do técnico Wanderley Luxemburgo com o grupo do Verdão. A ordem é reanimar o elenco que já esteve tanto no céu como no inferno na temporada 2009.
"Você ser eliminado na mesma semana em duas competições traria um trauma muito grande para o Campeonato Brasileiro. Por isso, a determinação amanhã (terça-feira) será extremamente importante", explica o arqueiro.
Os jogadores do Palmeiras tiveram pouco tempo para digerir o revés contra o Santos. Mesmo assim, Marcos vê um lado positivo do jogo contra a LDU nesta terça-feira: a chance de afastar a pressão do Palestra Itália o quanto antes.
"Felizmente, depois de resultado ruim, é até bom ter jogo próximo. Não dá tempo de ficar triste", diz.
Entrevista com Marcos nesta segunda-feira:
- Elenco e comissão técnica tiveram uma conversa por 40 minutos antes do treino. O que foi falado?
MARCOS: Foi uma conversa no sentindo que as coisas mudam bastante entre um jogo e outro. Começamos o ano como um time desacreditado. Em seguida, viramos a sensação do Campeonato Paulista. E depois da derrota para o Santos, voltamos a ser um time que todo mundo tem dúvidas. Para reverter esse pensamento negativo, tudo depende de resultado amanhã contra a LDU. Precisamos de calma, tranquilidade, não se omitir em campo.
- Neste momento, o emocional pesa?
MARCOS: Eu tenho um pensamento que levo comigo sempre, desde o início da carreira. Eu acredito que 50% de um jogador é parte física e técnica e os outros 50% é a cabeça. Se você estiver desmotivado, desanimado, as coisas não acontecem como devem ser. Se você tiver o melhor preparo físico e ficar sem cabeça, as coisas não saem. As cobranças da imprensa, dos torcedores, aparecem do começo até o fim da carreira. Se tivermos concentrados, ligados, temos um time melhor do que a LDU.
- E como manter cada jogador com a cabeça em dia?
MARCOS: Cada um tem que se concentrar na sua cabeça e tentar fazer o melhor. Um gol pode prejudicar o Palmeiras. Lógico que estou concentrado desde ontem, sabendo que tenho que ficar ligado na partida, que tenho que chamar a atenção dos zagueiros para manter o posicionamento defensivo. Você precisa de concentração e força individual. Um depende do outro e você sabe que, se um ou dois não estiverem bem, todo o trabalho vai por água abaixo.
- Na semifinal do Paulista, o Palmeiras não conseguiu aproveitar o mando de campo. Como será contra a LDU?
MARCOS: A vantagem de jogar em casa não é ingrata. Obviamente não podemos tirar os méritos de Corinthians e Santos nas semifinais do Paulista. O pior foi a nossa tabela, caindo jogos de Libertadores no meio do Paulista. Já havia acontecido no ano passado, enfrentamos o Sport na Copa do Brasil no meio das finais do Paulista contra a Ponte Preta. Você se concentrar para dois jogos fundamentais é difícil. Mas temos que reconhecer que perdemos para um time que foi melhor. Não tem desculpa.
- Existe uma responsabilidade excessiva de se jogar no Palestra?
MARCOS: A gente não se preocupa muito com isso. Nesses dias, ouvi o pessoal comentando que o fator campo altera pouco. A presença do torcedor ajuda, motivação é bom, mas decide pouco. Os jogadores descobriram que a torcida não entra em campo e não faz gol, principalmente em equipes equilibradas. No Campeonato Paulista, se tivesse passado o Palmeiras e o São Paulo, seria normal.
- O Palmeiras carrega um grande peso para enfrentar a LDU?
MARCOS: Como o Luxemburgo já explicou, se tivéssemos empatado com o Sport fora e vencido em casa, a gente estaria com astral melhor. Gera responsabilidade maior porque não há mais o Campeonato Paulista. Temos apenas a Libertadores para pensar. Você ser eliminado na mesma semana em duas competições traria um trauma grande para carregar no Brasileiro. Por isso, a determinação amanhã será extremamente importante.
- Mas não é complicado enfrentar outra decisão logo após o revés contra o Santos?
Marcos: Se tivesse um tempo maior, seria melhor uma semana para sair a dor no corpo. A gente sabe que futebol é corrido. Joga em um dia, perde e, logo em seguida, tem que levantar a cabeça para outro jogo. É assim mesmo. Felizmente, depois de um resultado ruim, é até bom ter um jogo próximo. Não dá tempo de ficar triste.
palmeiras eu estou contigo perdendo ou ganahdo isso palavra de um palmeirese bjsssssssssssssss
ResponderExcluirser palmeirese e como se fosse se apaixonar por uma coisa maravilhosa Os Palmeirense é capaz de
ResponderExcluirApós uma derrota humilhante
Pegar a camisa no armário
Esso por que o
palmeirense não torce por um time
Torce por uma nação
E tal qual em uma guerra
Um cidadão não renega um país
Mesmo que a derrota seja grandeO palmeirense apóia seu time na derrota
Pois os obstáculos engrandecem
Seu sentimento de nacionalismo
E que me perdoem os que têm apenas títulos
Claro que são importantes
Mas o palmeirense tem algo que os outros nunca terão
Tem paixão
Tem a SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS sair às ruas
Mesmo sendo alvo de piadas