sexta-feira, 3 de abril de 2009

Toninho e Luxemburgo recebem com indiferença árbitro em Recife

O Palmeiras tratou com naturalidade a decisão da Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) em escalar o paraguaio Carlos Torres no confronto diante do Sport, na Ilha do Retiro. Para o gerente de futebol Toninho Cecílio, a ordem foi desconsiderar qualquer tipo de vitória da equipe pernambucana nos bastidores.
A diretoria do Sport tomou a iniciativa de pedir um apitador estrangeiro por causa do instituto comandado pelo técnico Wanderley Luxemburgo, que trabalha na formação de árbitros no país."A gente recebe com indiferença. O Palmeiras não entende que a Conmebol indicou o árbitro estrangeiro por pressão. Ele é experiente, acostumado a esse tipo de jogo, apitou vários confrontos de peso", afirmou Toninho Cecílio nesta quinta-feira.
Após troca de farpas com o vice de futebol do Sport, Guilherme Beltrão, o técnico Wanderley Luxemburgo também utilizou um discurso ameno ao abordar o caso da arbitragem. "Para mim, sem problemas. Quem precisa estar preocupado com arbitragem é a Conmebol. Nunca nos posicionamos porque, para nós, não interessava", reforçou.Preocupado com a repercussão do jogo junto aos torcedores, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, quer evitar grandes polêmicas antes da viagem a Recife. No ano passado, o clube de Palestra Itália viveu alguns constrangimentos na capital pernambucana por conta de troca de farpas com dirigentes do Sport.
"Se as pessoas quiserem entender como uma vitória do Sport, tudo bem. Estamos focados apenas no time, trabalhando para fazer uma partida forte. Nunca fizemos reinvidicações. Para nós, isso é pequeno, não interfere", assegurou Toninho Cecílio, deixando clara a postura pacificadora da direção alviverde.

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