terça-feira, 7 de abril de 2009

Palmeiras e Santos evitam projetar casa da final. Timão rechaça Morumbi.

Adversários do próximo sábado, às 18h10, na Vila Belmiro, no confronto que abrirá as semifinais do Campeonato Paulista, Santos e Palmeiras sabem que será complicado mandar uma eventual decisão do estadual em suas respectivas casas - Vila Belmiro e Palestra Itália -, por questões de segurança. Mas evitaram fazer qualquer projeção a respeito.

Questionado sobre a possibilidade de adotar o Morumbi como casa para a final, o presidente santista, Marcelo Teixeira, preferiu desconversar: "Não gosto de falar sobre algo que não está definido ainda ou fazer análises sobre o que não tenho condições de avaliar, mas já realizamos uma final antecipada, entre Santos e Portuguesa, que nos deu o Paulista de 2007 (na verdade foi o de 2006) na Vila Belmiro", comentou, esperançoso em não se despedir da Baixada neste final de semana caso conquiste a vaga.

Gilberto Cipullo, vice-presidente de Futebol do Palmeiras e representante do Alviverde na reunião realizada na sede da Federação Paulista de Futebol nesta segunda-feira, seguiu a mesma linha de raciocínio do co-irmão praiano. "Essa é uma coisa a ser decidida quando um dos dois passar. Ainda é cedo para queimar os neurônios a respeito deste assunto", sorriu.
Se os mandatários de Santos e Palmeiras foram políticos a falar sobre o assunto, o mesmo não se aplicou ao presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, que está licenciado temporariamente do cargo por problemas particulares, mas compareceu à reunião acompanhado de seu vice de Futebol, Mário Gobbi.
Questionado mais uma vez sobre a possibilidade de o Timão mandar jogos no Morumbi, foi direto: "Vou falar pela última vez: quando o mando for do Corinthians, nós não jogaremos no Morumbi. Se o mando for do São Paulo, do Palmeiras ou do Santos, jogaremos onde eles quiserem. O Corinthians tem uma casa, que é o Pacaembu e, mesmo perdendo um pouco na arrecadação, isso é o melhor para o clube".

Diante da reação agressiva do colega, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, vice de Futebol do São Paulo, adotou um tom conciliador: "O São Paulo irá ao Pacaembu com a restrição dos torcedores ditadas pelas circunstâncias (5 a 10% dos ingressos) e no Morumbi ocorrerá a mesma coisa, sem problema algum, mas eu ainda vou tentar convencer o Andrés a mudar de opinião, pois o São Paulo terá muito gosto em receber o Corinthians como mandante".
Mais calmo, o presidente do Alvinegro do Parque São Jorge garantiu que o fato de não querer mandar jogos no Morumbi nada tem a ver com a relação de seu clube com o São Paulo. "Nós nunca estivemos separados, a não ser pela distância que separa o Morumbi do Parque São Jorge", brincou. "Algumas palavras foram mal colocadas, mas isso acabou. Pelo bem do futebol", finalizou.

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