terça-feira, 7 de abril de 2009

Promotor acredita em semifinais 'da paz', mas Sanchez ironiza: "Vamos rezar"

Presente na reunião que definiu os critérios adotados para a disputa das semifinais do Campeonato Paulista, o promotor de Justiça Paulo Castilho deixou a sede da FPF otimista em ver os clássicos entre Corinthians e São Paulo, Santos e Palmeiras, serem disputados com rivalidade acirrada somente dentro de campo. E apostou na paz entre as torcidas.

"A idéia é ver os clássicos serem lembrados somente pelo que ocorreu dentro de campo. Obviamente que a segurança preocupa, mas confio muito no trabalho da Polícia Militar e na colaboração dos clubes. Com a redução das torcidas e o aumento do efetivo, acredito que a paz e a ordem serão mantidas", discursou.

Por orientação do Ministério Público e da cúpula da Policia Militar, o número de ingressos aos torcedores visitantes foi reduzido. Serão cinco mil para os corintianos acompanharem ao jogo contra o São Paulo no Morumbi (na primeira fase foram 6.800) e dois mil para tricolores, santistas e palmeirenses nas partidas fora de seus domínios. "Queremos reduzir as possibilidades de confrontos", explicou Castilho.
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, procurou não polemizar com relação à decisão. O cartola garantiu que voltará novamente ao Pacaembu, se necessário, apesar de todos os problemas enfrentados na ocasião em que o Peixe perdeu para o Corinthians, quando se desentendeu com torcedores rivais e foi acusado de incitar a violência.

"O Santos sempre foi bem recebido no Pacaembu e voltará lá se for necessário, mas acho que será preciso atenção redobrada para evitar problemas, como os que aconteceram com a nossa torcida. Se isolassem os torcedores rivais no tobogã, seria muito melhor", opinou, aconselhando a diretoria do Corinthians a tirar os visitantes da arquibancada lilás.

Irônico: Já o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, rotulou de 'problema social' a confusão registrada no Pacaembu e afirmou que é necessário "dar educação ao torcedor e colocá-lo na escola para acabar com isso".
Diante da insistência sobre o tema, já que a partida contra o São Paulo será no domingo e, consequentemente, não haverá tempo para o "torcedor ir à escola", Andrés ironizou: "Então vamos rezar".

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